Aos 33 anos, Gündogan deixa o Barcelona depois de uma temporada desastrosa em que não conseguiu conquistar um único título. A saída de Xavi, juntamente com a erupção de novos jogadores que convenceram o novo treinador e a chegada de Dani Olmo , provocou um excesso no meio-campo.
De todos os médios que jogavam na equipa blaugrana, Gundo era o que mais dava jeito ao clube para sair. A situação era tal que até o fez sem cobrar um euro pela sua transferência, simplesmente em troca da renúncia ao salário dos dois anos de contrato que ainda tinha.
As explosões, como a da segunda mão da Liga dos Campeões contra o PSG, contra o seu companheiro Araújo e o seu salário, terão ajudado a direção culé a tomar esta decisão de o deixar sair a custo zero.
Guardiola reencontra um dos melhores jogadores que desenvolveu, que nunca quis deixar sair, e reforça um dos melhores meios-campos que se podem formar no panorama europeu. A Premier League voltará a sofrer com o trio Rodri-De Bruyne-Gündogan.
"Queridos culés. Depois de um ano é altura de dizer adeus. Vim para cá para enfrentar um novo e excitante desafio e estava pronto para ele", disse o jogador no início da sua declaração ao portal do Barcelona.
"Dei o meu melhor para lutar pela equipa e pelo clube da melhor forma possível numa época difícil e estava ansioso por ajudar os meus companheiros de equipa na nova campanha. Agora saio numa situação difícil, mas se a minha saída puder ajudar o clube financeiramente, fico um pouco menos triste", acrescentou Gündogan.
"No entanto, foi um período com experiências incríveis e altos e baixos. Sempre quis jogar pelo Barça e estou muito grato por uma memória e uma experiência que vou recordar para o resto da minha vida. Desejo-vos tudo de bom para esta época e para o futuro. Os adeptos merecem que este grande clube volte a estar entre os melhores do mundo. Visca Barça! Felicidades, Ilkay", concluiu o médio.