Germán Pezzella (32 anos) é um defesa de classe mundial. Apesar de não ser tão comercializável como outros jogadores, há anos que dá segurança ao River, à Fiorentina e ao Betis. Como se isso não bastasse, é campeão do Mundo e da Copa América com a Argentina. Peça-chave na conquista da Copa América de 2022 pelos Heliopolitanos, este ano ele deu um passo adiante com os Verdiblancos.
Ele é o único central com quem Pellegrini sempre pôde contar. De facto, a saída de Luiz Felipe no início da época para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, aliada à lesão de Marc Bartra, que não joga desde 1 de outubro, deixou-o como o único jogador da equipa principal que conhece a Liga Europa.
Na competição europeia, Chadi Riad, uma das grandes revelações, não foi inscrito, assim como o "recém" chegado Sokratis Papastathopoulos. Esta circunstância obrigou Pellegrini a reposicionar médios como Marc Roca ou Guido Rodríguez, antes do seu infortúnio, para acompanhar Pezzella, que teve de liderar e contribuir com a sua experiência para reforçar o quadro defensivo do Betis.
O golo contra o Girona faz justiça ao seu trabalho e recompensa as suas investidas ofensivas. Um ponto que sabe muito bem, ao ser alcançado in extremis e contra o líder até então, e que deve ajudar o Betis a dar o passo necessário no início de 2024, para ocupar lugares europeus.
Solidariedade com o Bahía Blanca
Além disso, Pezzella mostrou o seu lado mais humano no final da partida contra o Girona.
O argentino, natural de Bahía Blanca, quis recordar os seus compatriotas após a tempestade que provocou o desabamento de um centro desportivo com a consequente morte de 13 pessoas e incentivou todos a participarem numa recolha solidária.