Al Khelaifi entende que a primeira prova seria a carta que Mbappé enviou em junho passado, a anunciar que não renovaria o seu contrato, embora não fosse necessário fazê-lo.
A segunda é que, embora o clube, na sua carta de resposta a Kylian, de 3 de julho, o tenha convidado a resolver o seu caso até 31 de julho, sendo que jogador recusou-se a fazê-lo.
A situação está a tornar-se cada vez mais insustentável. Já afastado da digressão de Luis Enrique ao Japão e à Coreia, e sem a possibilidade de prolongar o seu contrato até 2025, a ameaça de denúncia do seu clube é mais um ponto que o obriga a sair imediatamente de Paris.
No entanto, o jogador, com mais 40 milhões na conta devido ao bónus de fidelidade de 50% que o PSG teve de lhe pagar, continua a adiar uma decisão.
O emir do Catar, proprietário do clube, e Al Khelaifi, presidente do campeão francês, estão surpreendidos com o facto de Mbappé não mudar de ideias e permanecer firme na sua posição, apenas para receber todo o dinheiro do contrato, e não esperavam uma "traição" como a que ocorreu.
O Real Madrid, por seu lado, está muito calmo face a uma eventual queixa. Acredita que fez as coisas corretamente, não tem nada a temer e aguarda os desenvolvimentos à margem de toda esta polémica.