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Quique Setién: "Vão acabar de me pagar três anos depois de ter treinado o Barcelona"

Quique Setién no comando técnico do Villarreal
Quique Setién no comando técnico do VillarrealProfimedia
O treinador Quite Setién revelou, em entrevista ao "El Larguero", que o Barcelona está a cumprir à risca os pagamentos acordados. Falou de Marcelino, do Villarreal e de uma alegada campanha de difamação.

Quique Setién fez uma pausa no futebol. O treinador, despedido pelo Villarreal na quarta jornada da LaLiga, aproveitou um espaço no programa "El Larguero" da Cadena Ser para falar sobre a sua situação atual, a sua saída do Barcelona e a recente demissão de Pacheta do banco do Submarino Amarelo.

"Em princípio, eu não ia a esta reunião. No final, não há outra alternativa senão ir a tribunal. Cinco dias antes do julgamento, consegui chegar a um acordo com o Barcelona. 16 meses depois chegámos a um acordo, mas pediram-me para lhes perdoar dinheiro e eu não quis. Eles estão a honrar os pagamentos à letra, mas vão acabar de me pagar três anos depois de eu ter treinado o Barça", revelou o treinador sobre o processo de saída do Barcelona.

Justiça: "Para muitos foi uma surpresa absoluta, não sei quantos treinadores apresentaram os seus casos particulares, talvez entre 10 ou 12 ou 14 treinadores da Primeira e Segunda Divisões. Aqueles que não resolveram o problema tiveram de o resolver devido à lentidão do sistema judicial".

O descrédito: "Não gostei do telefonema do diretor-geral do clube a dizer-me o que ia acontecer. Achei lamentável, mas infelizmente já tenho experiência com estas coisas.... Desde que o Jesús Gil disse na altura que eu vinha para o Santander para gerir um negócio de bebidas, quando jogava, ou que ia com mulheres de uma forma estentórica, desde essa altura que as folhas de cobrança que recebi em alguns casos foram uma piada. Tentam não nos pagar, desacreditam-nos e tentam prejudicar-nos. São práticas em que se envergonham a si próprios, e não tenho mais nada a dizer. Tenho muito respeito pelo Villarreal como clube, como tenho por todos os clubes, mas as pessoas que os gerem em cada momento são outra coisa".

Pacheta: "Não fiquei surpreendido com o despedimento de Pacheta do Villarreal e a verdade é que todos sabemos que está em causa a nossa continuidade e o nome de Marcelino esteve sempre presente durante muito tempo. Sim, desde o início, quando eu estava lá, o nome dele já estava nos meios de comunicação e em qualquer lado".