Jaime Campaner, o advogado do avançado espanhol, comentou desta forma o estado atual do processo contra o seu cliente: "Sim, senhor. Ele está em liberdade, o jogo ainda agora começou".
A decisão foi tomada pela juíza Ana Magraner Naya, que se encarregou de ouvir as declarações do jogador do Valência e de Pablo Jara, um futebolista que joga no Alcantarilla e que é amigo de Mir.
Ambos foram denunciados por duas mulheres por uma alegada agressão ocorrida em casa do futebolista. Os desportistas foram libertados com medidas cautelares. Estavam detidos na Guardia Civil do bairro de Patraix, em Valência.
Segundo o advogado, as relações foram consentidas, e a queixa por dupla agressão sexual apresentada contra Mir, que foi detido na segunda-feira, em casa, foi contestada.
Outra mulher, de 25 anos, também apresentou queixa por agressão sexual contra Pablo Jara, amigo do jogador espanhol, que foi detido na terça-feira, por factos alegadamente ocorridos na madrugada de domingo, em casa do futebolista.
O Valência já reagiu e manifestou-se disposto a “colaborar em tudo com a justiça”, apesar de não possuir “detalhes sobre a detenção” de Mir, que foi titular em três dos quatro jogos do clube na Liga espanhola desta época.
Natural de Múrcia, Mir foi formado no Valência e, no mercado de inverno de 2018, foi transferido para o Wolverhampton, assinando três anos mais tarde pelo Sevilha, com quem tem contrato até 2026, e que esta época o emprestou ao seu clube de origem.