A única coisa que prejudicou a vitória contra um adversário de alto nível como o Villarreal (1-5) foi a lesão de Ter Stegen.
A boa forma dos Culés reflecte-se na forma dos seus atacantes. Lewandowski, com dois golos no La Cerámica, lidera o Troféu Pichichi com seis golos. Embora muitos pensassem que tinha sido descartado devido à sua idade, o polaco está a provar que ainda há poucos avançados como ele no mundo.
E ainda há o surgimento de Raphinha. O brasileiro, que não é novo no clube, deu um salto de qualidade considerável nesta temporada. Os dois golos que marcou contra o Villarreal, onde recebeu a braçadeira de capitão pela primeira vez, selaram o jogo contra o Submarino. Agora tem cinco golos (marcou três contra o Valladolid), o que o torna no segundo melhor marcador da Liga.
"Desde que sou jogador do Barça, este é o meu melhor início de época, mas penso que o passado é passado. Estou muito mais feliz pela vitória da equipa do que pelos meus dois golos. Hoje jogámos e ganhámos, mas agora temos de pensar no Getafe", atirou.
Raphinha também reiterou o seu compromisso com o Barcelona: "Este clube é muito especial para mim. Estaria a mentir se dissesse que sou adepto do Barça desde que nasci, mas cresci e vi como o clube jogava, com tantos jogadores que me inspiraram, que poder vestir esta camisola e mostrar o meu trabalho aqui é especial para mim. Por isso, não há melhor forma de mostrar e agradecer aos adeptos o seu apoio do que beijar o escudo."
Para além de Lewandowski e Raphinha, há ainda Lamine Yamal. Um dos jogadores mais desequilibrados da Liga, que deu uma aula de futebol em Villarreal, apesar de não ter marcado qualquer golo. Surpreendeu todo o estádio com um passe magistral para Raphinha que terminou em golo e participou no 0-2 de Lewandowski. Com três golos, apenas os seus dois companheiros de equipa, Mbappé e Ayoze, marcaram mais do que ele.