Real Madrid goleia Villarreal e dorme na liderança (4-1)
Recorde as principais incidências
No Real Madrid, tudo começa e termina com Jude Bellingham. Literalmente. Começou a ação para o primeiro golo com um drible tipo Kroos que Lucas Vázquez recebeu para alimentar Modric. O croata, com subtileza, cruzou para a área e aí apareceu o inglês para finalizar a ação com um cabeceamento para o 1-0.
Era a consequência lógica de um domínio avassalador, com o Real Madrid a avançar com e sem bola, a pressionar alto e a obrigar o Villarreal a inúmeros erros no início. Nessa altura, Bellingham já tinha tido a primeira grande oportunidade, com um cabeceamento fraco. Não se apercebeu que estava sozinho e desperdiçou. Depois foi Brahim Díaz, que obrigou Jörgensen a uma grande defesa, e Modric que acertou na trave.
Tudo era alegria, até que o Bernabéu se calou quando Alaba torceu o joelho esquerdo. A sua cara não era nada boa e Nacho entrou para o seu lugar. Antes tinha sido Álex Baena que, em lágrimas, também tinha saído lesionado com queixas no peito do pé.
Depois do susto, o segundo
Depois do momento amargo, o Real voltou ao ataque e chegou ao segundo golo após uma confusão na área na sequência de um canto. Albiol, com Lucas no caminho, não conseguiu afastar e a bola acabou por chegar a Rodrygo, que não desperdiçou.
O golo parecia ser pouco, dada a inoperância da equipa de Marcelino, que também foi prejudicada por outra lesão, a do tornozelo de Gerard Moreno. Mendy também se lesionou na equipa merengue.
O comandante chama, o Real responde
Há futebolistas para quem o Bernabéu assenta na perfeição. O comandante Morales é um deles. Marca sempre golos. Com os Blancos a controlarem com facilidade e a rondarem o terceiro, surgiu um passe de Parejo, um toque de Terrats que deixou Morales sozinho e um remate deste último que bateu Lunin para fazer o 2-1.
O que parecia ser uma janela aberta para aproveitar a vantagem foi fechada por Brahim com uma jogada ao estilo Maradona: recebeu de costas no meio-campo, resistiu à investida de Mandi, avançou para a área, fintou para a esquerda, foi para a direita e rematou para fazer o 3-1. Um grande golo, daqueles que fazem levantar os espectadores dos seus lugares. Pura magia.
O Real Madrid soltou-se então e, de um roubo de bola, Modric marcou o quarto golo.
Houve olés, houve mais oportunidades para a manita, houve uma ovação de pé para Bellingham após a sua substituição, mas não houve mais golos. O Real Madrid dorme no topo, o Villarreal tem de limpar o passado.