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Simeone: "Ronaldo, Ramos vão embora e o Real Madrid continua porque gere de forma exemplar"

Rafael Gomez
Diego Simeone, no Metropolitano
Diego Simeone, no MetropolitanoAFP
O treinador argentino dá uma entrevista à ESPN no programa "Diarios de bicicleta". Fala dos 12 anos como treinador colchonero. As rivalidades e sentimentos antes do clássico de Madrid de domingo.

Diego Simeone vai enfrentar um novo dérbi no Santiago Bernabéu no domingo, um estádio que conheceu as suas capacidades quando ganhou a Taça do Rei em 2012/13. Em entrevista ao programa "Diarios de bicicleta", da ESPN, o treinador argentino do Atlético Madrid falou sobre a preparação para o dérbi. Sobre o seu processo no banco de suplentes vermelho e branco e sobre as suas experiências.

Futebol argentino e churrascos: "Em casa tenho um pequeno campo de futebol e convido as pessoas para jogar futebol, mas não suamos muito, o que fazemos é reunirmo-nos para ter uma boa conversa e, acima de tudo, rir. Os rapazes usam-no muito, juntam-se muito em casa do Griezmann, do Koke ou do Giménez e isso é bom para o dia a dia".

A coisa mais difícil como treinador colchonero: "A responsabilidade, penso eu. Quando os jogos acabam não sei se estou contente porque ganhámos ou porque nos livrámos da responsabilidade do jogo que tínhamos de ganhar".

Real Madrid: "Mais o extra que se tem de ter em conta e que não se vê, mas que está lá. Têm um treinador extraordinário que gere muito bem o grupo, têm um presidente muito forte, Florentino gere e dirige um clube que é o melhor do mundo, admiro-o pela forma como continua a exigir que os jogadores que estão em Madrid compitam. Ronaldo, Ramos, Casillas estão a sair e o clube continua porque é gerido e dirigido de forma exemplar".