Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Tebas: "A minha relação com Florentino é uma questão cultural, não pessoal"

Javier Tebas, presidente da LaLiga
Javier Tebas, presidente da LaLigaÓSCAR DEL POZO/ AFP
O presidente da LaLiga, Javier Tebas, passou em revista a atualidade num pequeno-almoço do Fórum Europa, esta segunda-feira. Abordou a questão do calendário. "O futebol, tal como o conhecemos, está em risco, sim", afirmou. "Vou dar outra visão com a qual a FIFPRO também concorda: não é apenas a saúde dos grandes jogadores, porque não se pode gerir o futebol com base em 200 jogadores, mas com base no resto", acrescentou.

E continuou a desenvolver o conceito. "Porque é que isso põe em risco o resto da indústria? Porque põe em risco o equilíbrio da indústria, as receitas vão para esta série de clubes e em vez de terem sete Ferraris vão ter oito, e o resto da indústria vai perder dinheiro", afirmou.

Relativamente à nova Liga dos Campeões, considera que algumas ligas, não a espanhola, estão a perder.

"Com o novo formato da Liga dos Campeões, já estamos a notar em algumas partes do mundo que as ligas estão a perder dinheiro. Em Espanha mantivemos, mas em Itália e França perderam, enquanto o novo formato da Liga dos Campeões ganhou. Na Premier League, manteve-se, mas oferecendo mais 200 jogos", explicou Tebas.

Florentino Pérez

Questionado sobre a sua relação com o Real Madrid, foi bastante explícito.

"Quanto à relação com Florentino, é uma questão cultural, não é algo pessoal. Sei o que ele pensa e o que ele diz, são dois modelos. É um modelo de forte competição nacional contra o modelo que nos levou à catástrofe até 2014. E não se fala mais nisso", afirmou.

Pirataria

Tebas também deu sua opinião sobre a pirataria.

"Como é que o consumidor chega ao consumo? Através de aplicações. Na Argentina, os tribunais obrigaram a Google a retirá-las da loja e a retirá-las do telemóvel. Em Espanha, vamos apresentar queixas-crime contra a Google, no Equador, no Brasil e também em França, porque já chega. O último relatório da semana passada: 40% da população espanhola é pirata. Se não resolvermos este problema, estamos a caminhar para uma situação muito complicada. No dia em que tivermos legislação, esta já estará obsoleta, porque a pirataria está à frente", explicou o presidente da LaLiga.

Menções