Al-Khelaifi sobre a continuidade de Messi e Mbappé: "Estamos a trabalhar para os manter"
O dirigente catari disse ainda que está concentrado na época atual, mas de olhos postos no futuro. "Temos a sorte de ter alguns dos melhores jogadores do mundo, que queriam jogar no PSG apesar de receberem ofertas de outros clubes. Estamos a trabalhar para os manter. Não vamos cometer erros, mas temos de continuar a concentrar-nos na época atual. Veremos no verão o que precisamos para equilibrar o plantel".
Durante uma palestra organizada no âmbito do Marca Sports Weekend, que se realiza em Málaga, Al-Khelaifi confirmou que estão à procura de novos projetos para investir, incluindo no desporto feminino e na formação.
E, claro, falou sobre o estádio que pretende para o seu clube. "Não é segredo que a nossa ambição é alta, queremos um grande estádio. Os maiores clubes têm estádios maiores, para 70.000 ou 80.000 espectadores, e a nossa intenção é trabalhar no nosso estádio e, se não (conseguirmos), mudar-nos. O Stade de France é o melhor do mundo para mim, temos de ser donos do estádio para podermos competir na Liga dos Campeões. É um investimento muito grande, mas os nossos adeptos merecem-no".
Manchester United... E Málaga?
O interesse Catar em comprar o Manchester United é bem conhecido. Mas a ele poderia juntar-se um investimento em território espanhol, em Málaga, cuja participação maioritária pertence a outro catari, de uma família distante do emir, e que dá pelo nome de Abdullah Bin Nasser Al Thani. Foi acusado de possíveis crimes de apropriação indevida de bens e lavagem de dinheiro durante a gestão do clube. Na verdade, é um administrador judicial que controla o clube andaluz há três anos.
Mesmo assim, o presidente do PSG deixou a porta aberta a uma possível compra."Estamos à procura de oportunidades, é um clube fantástico e agora numa situação difícil - na zona de descida da segunda divisão. Se existe uma oportunidade, porque não? A cidade e o clube são fantásticos. Não posso dizer sim ou não. Não estou a dizer que o vamos fazer, não posso dizer nada definitivo", disse ele.
Superliga
Também teve tempo para se referir à Superliga proposta pelo Real Madrid, Barcelona e Juventus. Ele, como presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA) e com boas relações com a UEFA, sempre foi muito crítico em relação a esta ideia.
"Não é uma ameaça para nós. Temos de ser fortes, deixar os egos, o poder e o dinheiro para trás. Concentro-me na forma de desenvolver os clubes e de os tornar melhores. Haverá anúncios na próxima semana sobre isso e verão as notícias nesse sentido", apontou.