Bruno Genesio defende a expulsão dos adeptos que cantem cânticos homofóbicos
O treinador de 58 anos reagia assim à polémica que se instalou no futebol francês após o jogo entre o Paris Saint-Germain e o Estrasburgo, disputado no sábado passado no Parque dos Príncipes, durante o qual os adeptos parisienses, na sua maioria Ultras da bancada Auteuil, entoaram cânticos homofóbicos contra o Marselha.
"Não creio que parar os jogos seja a solução", afirmou: "Não sou jurista, mas penso que há formas de acabar com tudo isto, proibindo as pessoas de irem ao estádio, como fizeram os ingleses. Penso que é muito simples, quer se trate de cânticos homofóbicos ou de outras violências verbais ou físicas, com os meios de videovigilância que existem atualmente em todos os estádios franceses, identificar os pseudo-adeptos que cometem este tipo de actos e proibi-los de entrar no estádio, em vez de penalizar os outros adeptos que estão no estádio e que não têm nada a censurar, os clubes, os jogadores, os espectáculos."
Esta semana, o ministro dos Desportos, Gil Avérous, tinha defendido a suspensão dos jogos em caso de problemas (homofobia, racismo, violência, etc.), até à declaração de perda de um jogo para a equipa da casa em caso de cânticos homofóbicos, mas o ministro do Interior, Bruno Retailleau, contradisse-o, afirmando que essa"não é a solução adequada".