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Comité de recurso da LFP pronuncia-se sexta-feira sobre o litígio entre PSG e Mbappé

Eliott Lafleur, com AFP
Mbappé na Liga dos Campeões.
Mbappé na Liga dos Campeões.DAVID RAMOS/Getty Images via AFP
O comité paritário de recurso da Ligue de Football Professionnel (LFP) vai pronunciar-se na sexta-feira sobre o litígio financeiro entre o PSG e Kylian Mbappé, que é também alvo de uma investigação por violação, segundo a imprensa sueca.

A revisão do caso entre o campeão francês e Mbappé surge no contexto da abertura de uma investigação de violação na Suécia, depois de o jogador e a sua comitiva terem visitado Estocolmo há duas semanas, com os media suecos a afirmarem que a estrela está no centro das investigações.

O Ministério Público sueco não nomeou ninguém e o jogador não sabe se está atualmente a ser investigado, de acordo com uma fonte próxima do caso.

No litígio com o PSG, o capitão da seleção francesa reclama 55 milhões de euros de salários e outros prémios não pagos pelo seu antigo clube. No mês passado, o comité jurídico da LFP recomendou a mediação, mas perante a recusa do jogador, pediu imediatamente ao PSG que pagasse os 55 milhões de euros no prazo de uma semana, decisão contra a qual o PSG recorreu e que foi analisada na passada terça-feira.

Na véspera da análise do caso pela comissão mista da LFP e após as primeiras informações sobre a investigação de violação em Estocolmo, Mbappé denunciou "fake news" nas redes sociais, fazendo uma ligação com a audiência relativa ao seu litígio financeiro com o Paris.

"É a notícia do dia, não se deixem distrair", disse a advogada do jogador, Delphine Verheyden, à LFP.

"Uma questão de boa fé"

O conflito entre as duas partes tem origem no estatuto de um acordo alcançado em agosto de 2023 entre o avançado e a direção do PSG. Na altura, o avançado foi afastado por se recusar a prolongar o seu contrato com o PSG. Esta renovação teria garantido ao clube uma taxa de transferência, enquanto Mbappé assinou a custo zero pelo Real Madrid no final da época passada.

No acordo, o jogador comprometeu-se a renunciar a 55 milhões em vários bónus se saísse gratuitamente no final da época, mas a validade deste acordo, de que o próprio jogador falou publicamente perante os jornalistas em janeiro passado, é contestada pela equipa do internacional francês. No seu seio, fala-se de um "acordo secreto".

"De direito e de facto, o jogador assumiu compromissos públicos e privados claros e repetidos que o clube pede simplesmente que sejam honrados, e o jogador beneficiou de vantagens sem precedentes do clube durante sete anos", explica o PSG por seu lado, referindo-se a "uma questão de boa fé, honestidade, manutenção de valores e respeito pela instituição parisiense e pelos seus adeptos".