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De saída do PSG, Layvin Kurzawa critica Nasser Al-Khelaïfi: "Uma falta de respeito"

Layvin Kurzawa deixou o PSG
Layvin Kurzawa deixou o PSGProfimedia
Após o fim do seu contrato com o PSG, Layvin Kurzawa é livre de assinar por onde quiser. O lateral-esquerdo internacional francês (13 internacionalizações, 1 golo) concedeu uma entrevista ao L'Équipe, na qual fala da sua passagem pelo clube da capital e, no processo, arranha Nasser Al-Khelaïfi.

Após 9 anos no PSG, com exceção de uma época (2022/23) passada por empréstimo no Fulham, Layvin Kurzawa terminou a ligação aos parisienses. O lateral-esquerdo ainda não encontrou um novo clube. Em declarações ao L'Équipe, afirma que sempre foi um profissional, apesar de só ter disputado oito  jogos em três anos: "Treinei toda a época sem me lesionar. Mas não posso dizer em que pé estou porque, fisicamente, preciso de estar em campo e fazer uma boa preparação".

Se por um lado agradece a Luis Enrique, com quem teve uma "boa relação" e que lhe deu "um presente" ao colocá-lo em campo a 21 de outubro contra o Strasbourg (3-0), por outro, Kurzawa é muito menos simpático com Nasser Al-Khelaïfi: "Não estou a criticar a instituição PSG, mas sim a Direção. Houve uma falta de respeito para comigo neste último ano e nos anteriores. Não quero entrar em pormenores, mas é preciso lembrar que estou há nove anos no clube e não tive problemas com ninguém".

Surpreendentemente renovado até 2020, o antigo jogador do Mónaco considera ter sido "mal aconselhado" porque tinha "opções" que não lhe tinham sido comunicadas, nomeadamente pelo Manchester United. "Renovaram o meu contrato por quatro épocas. Só um ano depois é que me disseram: 'Tens de sair'", explica. É um tratamento que não lhe agrada, especialmente porque o PSG queria mandá-lo para o Real Salt Lake da MLS em janeiro.

Mas ele insiste que não foi (apenas) por causa do dinheiro. "Não vou dizer que nunca foi o caso, mas não foi uma questão de salário", insiste: "As pessoas pensam que eu estava feliz em receber o meu salário, mas não era bem assim".

Criticado pelo seu estilo de vida, o canhotoregressou aos seus primeiros tempos no PSG: "Não vou mentir, houve um período em que saí muito, em 2016, 2017 (...) mas foi talvez o período em que estive no meu melhor. Hoje, saio muito menos e não jogo mais".

Os números de Kurzawa
Os números de KurzawaFlashscore

No final da entrevista, Kurzawa diz que o FC Nantes tem vindo a procurá-lo desde o final da época, depois de ter estado perto de um empréstimo no final do mercado de inverno. No entanto, não ficou insatisfeito com a abordagem adoptada pelos Canários. Contactado por Moussa Sissoko, recebeu a bênção de Luís Campos, mas o FCN acabou por recuar: "Não tive mais notícias até às 22 horas. E o Nantes diz-me que acabou por preferir comprar um jogador, embora não fosse esse o caso". O jogador em causa é Nicolas Cozza, do Wolfsburgo.

"Aberto a tudo, Kurzawa procura agora um novo projeto aos 31 anos (faz 32 anos em setembro): "O dinheiro não é a prioridade. Preciso de um verdadeiro projeto desportivo e de um lugar onde eu e a minha família nos possamos sentir em paz. Gostava de ter uma vida tranquila."