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Galtier demarca-se de suspensão de Messi e condena protestos dos adeptos

André Guerra c/ Reuters
O treinador não sabia que o jogador seria suspenso e criticou os protestos em frente a casa de Neymar
O treinador não sabia que o jogador seria suspenso e criticou os protestos em frente a casa de NeymarProfimedia
O treinador do Paris Saint-Germain, Christophe Galtier, disse que não teve nada a ver com a decisão do clube de suspender Lionel Messi, ao mesmo tempo que condenou os adeptos da equipa da Ligue 1 por terem protestado em frente a casa de Neymar.

A imprensa francesa noticiou que Messi foi suspenso por duas semanas depois de uma viagem não autorizada à Arábia Saudita, quando deveria treinar com a sua equipa após a derrota na receção (1-3) ao Lorient liga, no domingo.

Messi recebeu uma proposta formal para se juntar ao Al-Hilal da Arábia Saudita na próxima temporada, disse uma fonte próxima do capitão da Argentina à Reuters, sendo que a renovação de contrato com o PSG não está a ser coagitada para o campeão mundial que faz 36 anos no próximo mês.

"Fui informado pela direção no início da semana da decisão de suspender Messi. Quando fui informado, tinha a responsabilidade de não comentar o assunto", disse Galtier em conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo em Troyes.

"Sou empregado do clube e esse é o meu papel. A decisão não tem nada a ver comigo. Fui informado da decisão. A suspensão do Leo junta-se às más atuações, não nos podemos esconder atrás disso. Não posso dizer que tem sido um período agradável. Há um objetivo a atingir, os jogadores estão a trabalhar muito. Estamos concentrados e empenhados".

O PSG lidera a classificação, mas a derrota do passado fim de semana reduziu para cinco pontos a vantagem sobre o segundo classificado, o Marselha, a cinco jogos do fim do campeonato.

A queda de forma do PSG este ano, especialmente depois de ter sido eliminado da Liga dos Campeões nos oitavos de final no início de março, tem sido motivo de preocupação para os adeptos.

A equipa de Galtier esteve invicta em todas as competições até dezembro, mas desde então perdeu nove jogos, com os adeptos a protestarem em frente a casa de Neymar esta semana, pedindo a sua saída.

O brasileiro acabou a época mais cedo após uma cirurgia ao tornozelo em março, mas Galtier recusou-se a comentar se o avançado estaria no clube na próxima época.

O PSG condenou as ações dos adeptos e Galtier classificou como inaceitável que os adeptos protestassem em frente a casa de um jogador.

"Relativamente aos protestos em frente a casa de um jogador, temos de ter cuidado com isso. A vida privada deve permanecer privada", afirmou.

"Compreendo a raiva e a desilusão dos nossos adeptos. Podem protestar no campo de treinos ou no escritório do PSG ou depois de um jogo no Parque dos Príncipes. Mas não o posso aceitar em casa de ninguém - seja o Neymar ou qualquer outro", vincou.