Gérard Lopez, acionista maioritário do Boavista, condenado a 10 meses de prisão, com pena suspensa
Nem tudo está bem para o presidente do Bordéus. Julgado esta quarta-feira de manhã em Lille, no âmbito de um "processo preliminar de confissão de culpa", foi condenado a 10 meses de prisão suspensa e a uma multa de 45 mil euros por cumplicidade no exercício ilegal da profissão de agente desportivo sem licença válida, e por não ter declarado a contratação de um empregado.
Em 2017, quando ainda era presidente do Lille, Gérard Lopez contratou Karim Saada, mas só regularizou o seu estatuto em março de 2018. Saada foi também condenado a 10 meses de prisão suspensa e a uma coima de 5 000 euros. Está igualmente proibido de trabalhar como agente desportivo.
"Os únicos atos finalmente processados dizem respeito apenas a um período de outubro de 2017 a março de 2018, durante o qual o contrato de um empregado ainda não tinha sido devidamente elaborado. Por conseguinte, dizem respeito a uma situação temporária a que foi posto termo o mais rapidamente possível. O procurador propôs igualmente ao juiz que esta condenação não fosse inscrita no boletim n.º 2 do registo criminal, autorizando assim Gérard Lopez a prosseguir as suas actividades sem quaisquer restrições, em França ou no estrangeiro", afirmou o advogado do empresário.
Gérard Lopez dispõe de um prazo de dez dias para recorrer da decisão do tribunal de Lille.