Grosso apresentado no Lyon: "O importante é olhar os jogadores com determinação"
A sua escolha: "Assim que recebemos o telefonema, foi uma coisa importante para mim. Era a minha primeira escolha. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos aqueles que trabalharam comigo nos últimos dois anos e meio para me ajudarem a conseguir esta oportunidade. Gostaria de agradecer ao presidente do Frosinone e ao diretor desportivo. É uma coisa muito boa e gostaria de agradecer ao presidente por me ter chamado e por ter confiado em mim. Vou trabalhar muito para tentar retribuir a confiança que ele depositou em mim".
A equipa: "Encontrei aqui um ambiente extraordinário. Esta cidade deixou-me algo de incrível: estive aqui há 16 anos e ainda guardo boas recordações da minha experiência. O tempo passa, muda-se de emprego, faz-se outra coisa. É muito bom ser o treinador deste clube. Tive a oportunidade de ver o grande espírito que existe no estádio, neste clube. Há estruturas incríveis, o clube está a progredir, há muito coração por este clube. É preciso dar tudo o que se tem por este clube. Não basta dizê-lo, é preciso senti-lo. Vamos tentar voltar ao sítio onde este clube merece estar".
Princípios de jogo: "Deixei de jogar há alguns anos, fiz uma pausa de um ano há dez anos. As coisas que sentimos são as que vão fazer a diferença. Senti algo de extraordinário dentro de mim. Sei o que quero, para onde quero ir, quero progredir. Sempre tentei procurar pessoas que querem progredir. Não há idade para tentar melhorar. Sinto-me assim a toda a hora. Vou trabalhar para o transmitir aos jogadores. O mais importante é acreditar em algo, mas é mais difícil convencer os jogadores a acreditarem também. Sei o que se passa, vi o jogo (contra o Le Havre), podemos falar de 4-3-3, 4-2-3-1, para mim, o importante é olhar os jogadores nos olhos e transmitir a minha determinação, a minha paixão por este trabalho. Para elevar o nível, é preciso ter determinação e coragem".
Recuperar a confiança: "Vamos fazer um pequeno discurso, vamos falar. Começamos a trabalhar hoje. Não se recupera a confiança num dia, não vai ser um caminho fácil, mas as coisas que não são fáceis, no fim são sempre muito bonitas".
Treinar em França: "Não era uma prioridade. Optei por esperar, estava a sonhar com uma coisa destas, aconteceu, por isso aproveitei. Falámos com o Marselha e eles fizeram uma escolha, por isso desejei-lhes sorte. Já corri grandes riscos, mesmo no passado. Quando vou para um sítio, entro de cabeça erguida e posso sair de cabeça erguida. Ao trabalhar muitas horas por dia, posso ter a tranquilidade de saber que fizemos um bom trabalho em todo o lado. E vou fazer o mesmo aqui. Estou muito feliz por estar de volta ao futebol francês. É importante voltar a França, onde passei dois anos maravilhosos há 16 anos. Sempre senti essa simpatia. Podem assobiar-nos ou aplaudir-nos, mas o mais importante é o respeito. Isso nunca me faltou".