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Harit "pôs em perigo a integridade física de Marquinhos", explica o árbitro François Letexier

AFP
Amine Harit recebeu ordem de expulsão
Amine Harit recebeu ordem de expulsãoCHRISTOPHE SIMON/AFP
Amine Harit, expulso aos 20 minutos da vitória do PSG sobre o Marselha (0-3), no domingo, por uma intervenção sobre Marquinhos, "pôs em perigo a integridade física do seu adversário", explicou o árbitro do jogo François Letexier.

Recorde as incidências da partida

"Vi Amine Harit aproximar-se com a perna esticada na direção do tronco do seu adversário. Desde o início, tive a sensação de que este gesto punha em perigo a integridade física do seu adversário", explicou Letexier à DAZN no final do combate.

"Depois", explicou, "parei para pensar e, muito rapidamente, o Marquinhos tirou a camisola e vi as marcas no seu peito. Foram estas duas coisas que me convenceram a expulsar o Sr. Harit".

Esta explicação não convenceu o treinador do Marselha , Roberto De Zerbi.

"Não vou comentar a arbitragem, deixo isso ao vosso critério. Mas dizer que ele viu marcas no Marquinhos, isso não deve existir. Então, quando há um choque de cabeça e um jogador está a sangrar, o outro é expulso?", disse o treinador italiano, cuja equipa já recebeu quatro cartões vermelhos esta época.

"Se se quer favorecer o espetáculo, não se pode fazer isso. Não compreendi o Cornelius (expulso contra o Nice na 4.ª jornada). Esta noite, não percebo. Maupay receber dois cartões amarelos em dois minutos também foi estranho (contra o Angers, 7.ª jornada). Mas também já vi isso noutros jogos. Não é um bom espetáculo. Mas se é isso que eles querem, vamos adaptar-nos", acrescentou De Zerbi.

Sem VAR

Questionado sobre se o gesto de Harit foi intencional, depois de ter sido ouvido a explicar aos árbitros à beira do relvado que não tinha visto Marquinhos a vir na sua direção, François Letexier sublinhou que, mesmo quando não é" deliberado e voluntário", uma ação que põe em perigo a integridade física de um adversário "merece um cartão vermelho".

Depois de tomar a sua decisão, o árbitro do jogo não reviu as imagens à beira do relvado, como é permitido pela utilização do VAR.

"A assistência vídeo não considera que a minha decisão seja um erro evidente. Pelo contrário, confirma-me que há contacto da sola do pé com o tronco. Se as considerações técnicas têm de me levar a tomar uma decisão forte e corajosa no 20º minuto de um jogo, tenho de o fazer", explicou, referindo-se a um ângulo de visão que não foi transmitido durante a repetição do jogo.