Julgamento do presidente do Toulouse marcado para outubro

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Julgamento do presidente do Toulouse marcado para outubro

Damien Comolli é suspeito de fraude
Damien Comolli é suspeito de fraudeAFP
O presidente do Toulouse (Ligue 1), Damien Comolli, e sete outras pessoas, serão julgados de 28 a 30 de outubro, por suspeita de participação num sistema de fraude e de exercício ilegal da profissão de agente desportivo, informou uma fonte judicial esta sexta-feira.

Os oito arguidos, entre os quais se contam o atual diretor-geral do Dijon (Nacional), Emmanuel Desplats, o responsável pelas contratações do AJ Auxerre (L1), David Wantier, e John Valovic-Galtier, filho adotivo do antigo treinador do PSG, Christophe Galtier, são acusados de "fraude organizada, falsificação e utilização de falsificações, exercício ilegal da atividade de agente desportivo ou cumplicidade".

Dois dos arguidos, incluindo Valovic-Galtier, são também acusados de branqueamento de capitais.

Valovic-Galtier, juntamente com o Wantier e um terceiro arguido, compareceram esta sexta-feira à audiência de instrução no Tribunal Penal de Marselha (sudeste de França).

Num comunicado emitido a 7 de junho, o Ministério Público de Marselha indicou que todos os arguidos eram acusados de "participar, cada um ao seu nível, num sistema que permitia a pessoas que não o podiam fazer, por não terem licença, colocar jogadores ou treinadores em contacto com clubes de futebol profissional, utilizando agentes licenciados como fachada".

Segundo o Ministério Público, este sistema "permitiu que vários contratos de jogadores e treinadores profissionais fossem aprovados pela Federação Francesa de Futebol, que foi vítima destas alegadas atividades, e levou ao pagamento de um grande número de comissões de agentes".

O Ministério Público adiantou que foram apreendidos mais de dois milhões de euros neste processo.

Nenhuma destas transferências ou contratos foi mencionada pelo Ministério Público.

O Ministério Público de Marselha recordou que as penas previstas para as alegadas infrações são de até 10 anos de prisão e uma multa de um milhão de euros.