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Para o seu primeiro jogo da época em casa, o PSG não deixou de encantar os seus adeptos. Com golos e um jogo convincente, a equipa de Luis Enrique impressionou na noite desta sexta-feira.
Acima de tudo, Barcola mostrou que está pronto para assumir o lugar de Kylian Mbappé como o líder do ataque da sua equipa. O seu talento deslumbrou o Parque dos Príncipes, enquanto João Neves - entre outros - fez um bom trabalho no miolo.
Barcola em chamas
Bradley Barcola começou o jogo com a posse de bola e, com a primeira aceleração, conseguiu passar por Benjamin Lecomte apenas com quatro minutos de jogo. João Neves, que já tinha feito a assistência na semana passada, repetiu o feito pela primeira vez no Parque dos Príncipes com uma bela inspiração num espaço minúsculo para colocar a bola no seu companheiro de equipa.
Cinco minutos mais tarde, Barcola voltou a atacar e ganhou uma falta, mas a defesa do Montpellier não foi incomodada.
Após vinte minutos de jogo, com quase 75% de posse de bola e 200 passes bem sucedidos, o Montpellier estava sufocado, enquanto os parisienses geriam calmamente o seu ritmo com e sem bola.
O PSG dobrou a vantagem depois de uma bela jogada coletiva, pontuada por um golo de Marco Asensio. Barcola acelerou novamente pela ala esquerda, antes de passar a bola para João Neves , que se lançou novamente ao ataque. O português passou diretamente para o seu companheiro de equipa espanhol. Foi mais um passe decisivo para o camisa 87, o quarto dele na temporada.
Nos últimos vinte minutos, o cenário manteve-se inalterado e o PSG dominou o jogo de forma escandalosa. Marquinhos (35'), Ousmane Dembélé (42') e Warren Zaïre-Emery (44') tentaram, mas não conseguiram aumentar o placard. O único verdadeiro susto do jogo foi o cabeceamento de Arnaud Nordin à meia-hora, mas Gianluigi Donnarumma foi decisivo para manter a bola fora da baliza.
Após 45 minutos, foi interessante notar o excelente desempenho da dupla Barcola-Neves na primeira parte, que foi a mais perigosa para a defesa adversária. Para além das suas duas assistências, o médio português destacou-se pelo seu volume de jogo, pela sua intenção com a bola e pela sua criatividade. Parece prometedor.
Um festival ofensivo
Assim que os 22 jogadores voltaram ao campo em ritmo leve, os parisienses não hesitaram em marcar o terceiro. Desta vez, os homens de Luis Enrique castigaram o Montpellier em transição. Lançado por Asensio, Dembélé aproveitou o espaço na sua meia-direita para criar mais espaço. Barcola fez a jogada com perfeição do outro lado da área, livrou-se da marcação e mandou a bola para uma baliza deserta.
Do outro lado do campo, a equipa do Hérault não conseguia conter-se e deixava regularmente a sua frustração tomar conta de si. O quarto cartão amarelo de Michel Der Zakarian veio aos 57 minutos, por Wahbi Khazri.
E, infelizmente para este último, o PSG não parou por aí, pois Achraf Hakimi veio juntar-se à festa. Depois de um excelente serviço de Nuno Mendes, o marroquino fez a bola passar por Lecomte com a ponta do pé (58'). Dois minutos mais tarde, os parisienses levaram o Parque dos Príncipes ao rubro quando Zaïre-Emery marcou o quinto golo, depois de ganhar espaço no coração do jogo a passe de Dembélé. Depois de uma ponte curta e um remate à queima-roupa, o Montpellier estava nas cordas.
Com o passar dos minutos, o ritmo diminuiu, mas isso não impediu Lee Kang-In de aproveitar sua chance na entrada da área aos 82 minutos. Com um remate de pé direito, enganou Lecomte, que não se mexeu.
Apesar dos espaços reduzidos, os jogadores de Luis Enrique estavam mais do que confortáveis. E o placard de 6-0 foi a prova de uma equipa que já estava dominando no início da temporada. Próximo jogo: Lille no Pierre-Mauroy.