Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Ligue 1: João Neves estreia-se a marcar e PSG vence Marselha (3-0)

François Miguel Boudet
Amine Harit foi expulso logo aos 20 minutos
Amine Harit foi expulso logo aos 20 minutosChristophe Simon /AFP
O PSG começou muito melhor e abriu rapidamente o marcador no Velódrome, por João Neves, antes que a expulsão injustificada de Amine Harit aos 20 minutos destruísse todo o interesse de um Clássico que foi facilmente vencido pelo atual campeão francês, contra um Marselha que estava adormecido desde o início e nunca teve uma chance (3-0).

Recorde as incidências da partida

Notas finais dos jogadores
Notas finais dos jogadoresFlashscore

Com a derrota do Mónaco frente ao Nice no início da noite, o Clássico era uma oportunidade para o Paris Saint-Germain escapar à liderança do campeonato ou para o Olympique de Marselha tornar-se co-líder. Mais do que nunca, os Phocéens sentiram que estavam próximos do rival da capital, que mais uma vez começou a partida com um falso 9. O resto do jogo provou que eles estavam errados, com uma derrota pesada por 3-0 que foi muito comentada.

Falta de discernimento mata a partida

A jogar numa posição central, Ousmane Dembélé foi o primeiro a tentar a sua sorte, rematando diretamente para Gerónimo Rulli (4'). No entanto, o guarda-redes argentino cometeu um erro crasso de mão quando, depois de dividir a bola entre Bradley Barcola e Nuno Mendes, concedeu a João Neves um livre à queima-roupa ao falhar a bola no chão (7').

O Marselha estava no centro da ação e apenas Élye Wahi teve uma oportunidade, mas sem sucesso (12'). Enquanto o PSG continuava a fazer o seu jogo, Pierre-Émile Höjbjerg foi advertido por excesso de comprometimento a 20 metros da baliza, mas de nada serviu.

Já em maus lençóis, os Olympiens tiveram de jogar com 10 homens na sequência de um choque entre Amine Harit e Marquinhos. François Letexier expulsou-o diretamente, apesar de o marroquino não ter tocado no brasileiro com a bota (20').

"Não o vejo chegar", repetiu o médio em sua defesa a Eric Wattelier, o quarto árbitro, que respondeu que o VAR estava disponível para julgar o seu caso a posteriori. Em vez de pedirem a Letexier que validasse o cartão vermelho com imagens, os árbitros encarregados da assistência vídeo acharam melhor manter o silêncio. Esta é, sem dúvida, uma ótima forma de promover a arbitragem e surge após uma campanha nacional, na semana passada, para encorajar as pessoas a tornarem-se árbitros...

Depois do Clássico, do Arsenal-Liverpool (2-2) e do incrível clássico italiano Inter-Juventus (4-4), já era previsível que este Clássico não estaria ao nível que ingenuamente se esperava. E o pesadelo não terminou aí para o Marselha. Leo Balerdi e Rulli não se entenderam num cruzamento da direita, e o capitão cortou para dentro e marcou um autogolo (29').

Intrinsecamente superior com 11 contra 11, o PSG não podia mais ser surpreendido. Melhor ainda, ampliou a vantagem antes do intervalo. Depois de Mason Greenwood ter perdido a bola, a jogada passou para a direita de Dembélé, que fez o passe para Geoffrey Kondogbia e rematou com o pé direito; Rulli empurrou a bola para os dois jogadores, o parisiense recebeu a bola e cruzou para Barcola, que estava sozinho para empurrar a bola para o fundo das redes (40').

Irrelevante

Com Jonathan Rowe e Ismaël Koné substituindo Greenwood e Wahi no segundo tempo, para mudar de um 4-4-1 para um 5-3-1, o PSG quase marcou o quarto golo. Na direita, Achraf Hakimi encontrou Barcola do outro lado da área, mas o internacional francês falhou (47').

Raramente dentro da área parisiense, o Marselha desperdiçou uma grande oportunidade. Adrien Rabiot optou por ir sozinho quando voltou com o pé esquerdo em vez de passar a Rowe, mas o remate do "Duque" saiu por cima (52').

A dupla Barcola-Dembélé acelerou a lenta defesa dos Phocéenne, mas Dembouz, que fez a ligação perfeita, mandou o seu remate para fora quando estava cara a cara com Rulli (56'). A segunda parte foi jogada a um ritmo baixo e sem qualquer sabor real. Désiré Doué, que entrou em campo com Fabián Ruiz para substituir Warren Zaïre-Emery e Barcola, tentou a sua sorte com o pé direito, mas Rulli, que estava no caminho, conseguiu desviar a bola com facilidade (72'). O Marselha estava a torrar a sua sorte. Hakimi cruzou para Ruiz que, tal como Dembélé antes dele, rematou de pé direito para o fundo da baliza (79').

Pela primeira vez em muito tempo, o Marselha teve uma chance, com Lilian Brassier a cabecear por cima do travessão de Gigio Donnarumma, que estava certamente na melhor posição para apreciar o jogo sem ser incomodado (84'). Marco Asensio, tocado por Doué, desferiu um belo remate que foi defendido por Rulli, que teve tempo de agarrar a bola quando o maiorquino seguia em frente (87'). Dembélé rematou com o pé esquerdo para fora (88').

Conquistar sem perigo é triunfar sem glória, mesmo perante a adversidade: o favorito PSG venceu no Velódrome (3-0) com uma satisfação mínima devido a um cenário digno de uma curta-metragem. A novela da Ligue 1 não é, decididamente, uma novela de intrigas.

Estatísticas finais e destaques individuais da partida
Estatísticas finais e destaques individuais da partidaOpta by Stats Perform