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Depois da estreia positiva em Brest (1-5), o OM não conseguiu igualar o feito na receção ao Reims. Apesar de um bom início de jogo, à exceção dos primeiros cinco minutos, a turma de De Zerbi teve o pé na bola durante toda a primeira parte.
Com um futebol ofensivo, um bloco alto e muita verticalidade, os Phocéens deram espetáculo aos adeptos, com os reforços Pierre-Emile Hojbjerg e Mason Greenwood a mostrarem bons sinais, Amine Harit a incendiar o ambiente. O médio ofensivo apareceu no final de uma jogada bem construída e após cruzamento rasteiro de Quentin Merlin, para a marca de grande penalidade, e colocar a equipa em vantagem, aos 25 minutos.
Elye Wahi também teve oportunidades para dilatar, mas revelou falta de compostura em três ocasiões antes do descanso, que chegou com 11 remates do Marselha, sete dos quais à baliza. No entanto, após o intervalo, os comandados de Luka Elsner foram os mais perigosos. Aos 51 minutos, na sequência de um canto, o lateral-esquerdo Sergio Akieme agarrou uma bola solta e Geronimo Rulli nada pôde fazer. 1-1 numa altura em que a equipa de Roberto De Zerbi parecia psicologicamente segura...
Depois disso, os Rémois nunca perderam a intensidade e, melhor ainda, assumiram o controlo do jogo graças ao génio do jovem Yaya Fofana. Partindo pela esquerda, apanhou a defesa do Marselha desprevenida e marcou o seu primeiro golo na Ligue 1, driblando dois jogadores e rematando de ângulo apertado, aos 55'. Em cinco minutos, o Reims tinha virado completamente o jogo.
O melhor do Reims durou quase 10 minutos, antes do Marselha voltar à carga e armar um assalto que contou com um remate ao poste de Jonathan Rowe. Sem pânico, o OM voltou a mostrar espírito coletivo para reentrar na partida e o empate chegou numa recarga bem aproveitada por Greenwood. O Vélodrome explodiu em aplausos pela segunda vez.
Durante o último quarto de hora, os Phocéens avançaram, mas a defesa de Reims não cedeu. 2-2 no final de sete minutos de descontos e o Marselha bem pode lamentar as oportunidades desperdiçadas.