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Ligue 1: PSG goleia Le Havre (4-1) com assistências de Gonçalo Ramos e João Neves

François Miguel Boudet
João Neves, Ousmane Dembélé e Bradley Barcola: três entradas decisivas
João Neves, Ousmane Dembélé e Bradley Barcola: três entradas decisivasAFP
Depois de começar bem o jogo, o PSG sofreu o empate do Le Havre no início da segunda parte. Os normandos estavam à espera de um empate, mas os recém-chegados, incluindo João Neves, fizeram o estrago, ao marcarem 3 golos em 5 minutos (4-1).

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Notas finais dos jogadores
Notas finais dos jogadoresFlashscore

No final da temporada passada, o Le Havre saiu do Parc des Princes com um empate incrível (3-3). As coisas mudaram, tanto no PSG quanto no banco do HAC, com Didier Digard a substituir Luka Elsner no comando técnico. Os normandos dificultaram a vida aos parisienses, mas os jogadores saídos do banco, incluindo o português João Neves, fizeram a diferença, e em grande estilo (4-1).

Lee, primeiro goleador da temporada

Aos três minutos de jogo, os campeões franceses marcaram o golo. Com 113 segundos de posse de bola, Gonçalo Ramos encontrou Kang In Lee no lado direito da área, depois de Marco Asensio ter partido para a frente e Achraf Hakimi o ter tocado. O esquerdino rematou ligeiramente desviado e apanhou Arthur Desmas desprevenido.

Mas Gonçalo Ramos não ficou muito tempo em campo, pois foi ele que fez o passe decisivo. Étienne Youté fez falta, o português ficou a queixar-se do tornozelo e teve de ser substituído por Randal Kolo Muani (20'). O avançado dos Bleus não demorou muito a entrar em ação: após um cruzamento da direita de Hakimi, cabeceou com força e a bola embateu na trave (24).

Após este início convincente, no entanto, o PSG teve um susto. Na sequência de um canto cobrado, Abdoulaye Touré apareceu no ar para marcar o golo. Ele também acertou na trave, mas seguiu em frente para colocar a bola na rede. A alegria durou pouco no Stade Océane: Josué Casimir estava em posição de fora de jogo quando bateu Gianluigi Donnarumma (28).

O Le Havre estava melhor no jogo, agora capaz de avançar rapidamente. Touré voltou a ameaçar e obrigou Donnarumma a bloquear por duas vezes o seu remate, apesar do ressalto e do relvado escorregadio devido à chuva (39'). O HAC esperava então um penálti por mão na bola, mas não teve sucesso após uma jogada pela esquerda (41').

O PSG estava a jogar no piloto automático e Vitinha quebrou a monotonia com um passe para Asensio que não foi convertido em golo, tendo o espanhol perdido o duelo com Desmas (45'). Apesar de uma entrada de Antoine Joujou que o deixou caído por alguns instantes, o médio português voltou a chamar Asensio, desta vez pela esquerda. O maiorquino colocou Ibrahim Mbaye, um novato de 16 anos (45+5').

O PSG terminou bem a primeira parte, mas começou mal a segunda. Christopher Opéri cobrou um livre e Gautier Lloris rematou cruzado de forma imparável (49').

A confiança do Le Havre estava em alta, inclusive na sua própria área. Kolo Muani foi travado por Desmas (52'). O Paris, por outro lado, parecia instáve. À frente de Casimir, Yoram Zague viu o avançado da Normandia ajustar Donnarumma. Felizmente para o jovem defesa, o VAR interveio para assinalar um claro controlo com a mão do capitão (54').

Cinco minutos de magia

O PSG estava à beira de quebrar o impasse, mas tinha margem de manobra e experiência suficientes para recuperar rapidamente o fôlego. A partir de um cruzamento de Asensio, Lee conseguiu dominar a bola e rematar de pé esquerdo com força, fazendo ricochete na trave (61'). A ligação Vitinha-Asensio voltou a fazer maravilhas, assim como Desmas, que foi perfeito para manter o internacional espanhol à distância mais uma vez.

Com a entrada de João Neves para o lugar de Mbaye ao intervalo, Luis Enrique esperou até aos 70 minutos para fazer entrar Ousmane Dembélé, Marquinhos e Bradley Barcola para o lugar de Lee, Zague e Asensio. Apesar de ter a posse de bola, o PSG tinha dificuldade em encontrar espaço no último terço.

Dembélé, então, resolveu fazer as coisas com as próprias mãos - ou pés. Primeiro, aqueceu com um remate em arco para o canto superior direito, mas a bola passou muito perto (81'). Depois, bateu um canto perfeito que Kolo Muani só conseguiu desviar de cabeça, permitindo que Desmas o recebesse sem esforço (83'). Por fim, terminou o jogo sozinho: a partir de um cruzamento de João Neves, abriu caminho entre os defesas do HAC e marcou de cabeça (85').

Depois de ter resistido durante mais de meia hora, o HAC recebeu o golpe final. Depois de João Neves ter aberto pela esquerda, Barcola dominou a bola com o peito, entrou na área e bateu Desmas com um remate em arco para o fundo das redes (86').

A onda não diminuiu. Mais uma vez pela esquerda, Barcola cruzou para Kolo Muani, que foi apanhado por Lloris. RKM subiu para a marca do penálti e marcou (90').

Dembélé foi lançado para tentar fazer uma assistência, mas Hakimi foi impedido de marcar o quinto golo, que teria saído muito caro aos homens do HAC (90+3').

Embora a decisão tenha demorado a ser tomada, o PSG começou a época da melhor forma, e esta revisão do plantel deu uma ideia do que Luis Enrique pretende fazer esta época em termos de identidade de jogo da sua equipa.

Estatística final da partida
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