Luis Enrique lamenta a saída de Mbappé: "É uma pena que se tenha ido embora"

Luis Enrique tem mostrado o seu lado mais íntimo nos últimos meses graças à produção do documentário que mostra a sua forma de trabalhar. Como parte da promoção, o asturiano falou com a empresa que se encarregou da produção do referido conteúdo.

Na conversa, Lucho começou por falar da Liga dos Campeões 2023/24, em que a sua equipa eliminou o Barcelona nos quartos de final: "O empate contra o Barça foi horrível, lamento. Tudo se conjugou emocionalmente, ir para casa foi uma alegria, mas ir para casa contra o clube que mais me deu como jogador e como treinador. Foi um sentimento horrível para mim, para os meus filhos e para a minha mulher", confessou.

"Espero não voltar a jogar esta época (contra o Barcelona), não consigo imaginar uma final contra o Barça, não! Seria como um cubo de açúcar, penso eu. Espero que não aconteça", disse o treinador, que conquistou o triplete no banco dos Blaugrana durante a campanha de 2014/15.

"Merecíamos mais no jogo da primeira mão, perdemos e houve muitas críticas a mim que também acabam por chegar à minha família. Mas a minha relação com o Barcelona é única. Sinto-me muito acarinhado pelo clube e pelos adeptos", disse sobre esse empate.

Amor por Mbappé

Naturalmente, o espanhol foi questionado sobre a saída de Kylian Mbappé para o PSG. Curiosamente, o treinador espanhol não poupou elogios ao francês: "No caso de Kylian, encontrei um jogador maravilhoso. Uma pessoa com um nível pessoal excecional, como raramente se encontra quando se chega e vê um jogador deste nível. Humano, afetuoso, acessível? Um jogador maravilhoso. É uma pena que tenha ido para Madrid, sobretudo para nós na altura", disse.

Por outro lado, revelou a sua postura perante as críticas: "Sim, afetam-me, porque não há pessoa que não seja afetada por coisas negativas. Afeta-me, mas a minha pele já é muito grossa, não é? Já se disseram tantas coisas sobre mim... Eu prefiro que haja muitas críticas, muitas, muitas, quanto mais melhor, porque no fim as pessoas vão dizer: 'Epá, não pode ser que ele faça tudo mal, vai fazer alguma coisa bem'. Portanto, não me sinto desconfortável quando há essa situação. Mas prefiro que falem de mim, claro, não há dúvida nenhuma".