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Mónaco pede desculpa depois de Camara ter tapado o logótipo anti-homofobia

AFP
Camara pode ser visto com a fita branca sobre o logótipo no peito
Camara pode ser visto com a fita branca sobre o logótipo no peitoAFP
Depois de o médio do Mónaco, Mohamed Camara, ter tapado o logótipo anti-homofobia na sua camisola, o diretor-geral do clube prometeu, esta terça-feira, que tal não voltará a acontecer na próxima época.

O médio maliano, de 24 anos, colou dois pedaços de fita-cola no logótipo gravado no centro do peito de todos os jogadores, treinadores e árbitros, no âmbito de uma campanha anti-homofobia levada a cabo pela Liga Francesa (LFP) no último dia da temporada da Ligue 1, no domingo.

O jogador também não participou na fotografia antes do jogo, quando os jogadores do Mónaco e do Nantes posaram em frente a uma faixa de apoio ao Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia, a Interfobia e a Transfobia.

"Como organização, apoiamos a ação da Liga", disse o diretor-geral do Mónaco, Thiago Scuro, aos meios de comunicação social.

Scuro disse que tinha telefonado a Arnaud Rouger, diretor-geral da LFP, na segunda-feira "para pedir desculpa, enquanto clube, pelo que aconteceu".

Mónaco pediu desculpa pelo incidente
Mónaco pediu desculpa pelo incidenteAFP

"Mo fez isso por razões religiosas", disse Scuro.

"É um assunto muito sensível a todos os níveis, porque também temos de respeitar todas as religiões. Mas, enquanto organização, estamos muito tristes com este episódio e queremos deixar claro que não o apoiamos", acrescentou.

Camara marcou o golo da vitória do Mónaco, que terminou em segundo lugar.

"Este tipo de comportamento deve ser punido com as sanções mais duras, tanto para o jogador como para o clube que o permitiu", afirmou a ministra do Desporto francesa, Amelie Oudea-Castera, na segunda-feira.

Embora Scuro tenha afirmado que quaisquer sanções contra o jogador seriam "tratadas internamente", reconheceu que o clube poderia ser punido.

"Acho que isso pode acontecer", disse.

"Esperamos que não aconteça. Porque, para mim, não é certamente justo castigar toda a organização. A mesma coisa não acontecerá na próxima época", garantiu.