Gonçalo Ramos, recorde-se, vai deixar o Benfica no imediato, numa primeira fase a título de empréstimo, com opção de compra obrigatória no final da temporada, à semelhança da operação que levou Nuno Mendes do Sporting para o Paris Saint-Germain.
A taxa de empréstimo funcionará como uma primeira prestação da transferência, sendo que os valores discutidos estão nos 65 milhões de euros pela transferência, acrescendo mais 15 milhões de bónus por objetivos facilmente alcancáveis, nomeadamente o número mínimo de jogos de Gonçalo Ramos e a conquista do campeonato francês por parte do PSG.
O Benfica, porém, ainda tenta elevar a taxa fixa da transferência para os 70 milhões de euros, apurou o Flashscore junto de fonte próxima do processo, em Paris.
Caso o negócio fique fechado pelos 70 milhões de euros, então o bónus por objetivos desce para os 10 milhões de euros, com variáveis mais difíceis de alcançar, ainda assim perfeitamente possíveis.
Certo é que a saída de Gonçalo Ramos está por horas, uma exigência expressa de Luis Enrique, que quer receber o avançado a tempo de poder adaptá-lo ao seu estilo de jogo antes do arranque oficial das competições.
O Paris Saint-Germain, recorde-se, já investiu cerca de 227 milhões de euros nas contratações do defesa-central Lucas Hernández (Bayern) e dos médios Manuel Ugarte (Sporting), Kang-in Lee (Maiorca) e Xavi Simmons (PSV), além da cláusula de compra obrigatória de Hugo Ekitiké (jogou no PSG emprestado pelo Reims na época passada) no valor de 28,5 milhões euros.
Perante este volume de investimento, o PSG terá de incluir a transferência de Gonçalo Ramos no exercício de 2024/2025, para cumprir os critérios do Fair Play Financeiro.
Acertando este último pormenor, Gonçalo Ramos viajará para a capital financeira para cumprir os exames médicos. O contrato do avançado com o PSG está já fechado, com um vínculo válido para as próximas cinco temporadas, ou seja, até junho de 2028, e um salário que será tremendamente superior ao que auferia atualmente no Benfica.
