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Presidente do Marselha arrepende-se de contratar Marcelino

AFP
Pablo Longoria, presidente do Marselha, lamenta a contratação de Marcelino
Pablo Longoria, presidente do Marselha, lamenta a contratação de MarcelinoAFP
O presidente do Marselha, Pablo Longoria, reconheceu "um erro" na análise e fez uma "autocrítica" por ter nomeado o seu compatriota Marcelino - que deixou o clube em setembro e acaba de assinar pelo Villarreal - como treinador no início da época, em declarações à rádio francesa RMC, esta terça-feira.

"Tenho de fazer uma autocrítica. É um erro não ter analisado o suficiente e ter minimizado o impacto da mudança de um estilo de jogo para outro", disse Longoria na entrevista.

O treinador do Marselha tinha decidido por Marcelino, um amigo de longa data, para substituir o croata Igor Tudor. Mas o treinador asturiano deixou o clube em setembro, após uma reunião tensa entre a direção do clube e os representantes dos grupos de adeptos.

Esta reunião mergulhou o OM numa crise interna. Antes disso, os primeiros jogos da "era Marcelino", com um estilo mais cauteloso do que o de Tudor, foram, para os adeptos, dececionantes.

Agora, o Marselha é treinado pelo italiano Gennaro Gattuso e a equipa está apenas em 10.º lugar na classificação da Ligue 1.

"Quando Marcelino me perguntou o que eu achava da mudança de estilo, disse-lhe que não estava preocupado. Podemos perceber que fiz uma análise muito superficial", admitiu Longoria.

O presidente do Marselha disse sentir que tinha "muita energia e muita vontade" de continuar no cargo e à frente do clube, apesar do complicado momento institucional e desportivo que atravessa no início da presente temporada.