A renovação assinada por Kylian Mbappé em maio de 2022 resultou num dos contratos mais faraónicos do futebol mundial. O avançado aufere 72 milhões de euros por temporada, recebe um prémio de assinatura de 180 milhões de euros (que faltam liquidar 60 milhões de euros) e um bónus de fidelidade (70 milhões no ano passado, 80 milhões este ano e 90 milhões se ficar até 2025).
Ora é esta última questão que gera disputa entre o atleta e o clube. Mbappé já reafirmou a intenção de deixar o clube no próximo verão, altura em que termina o contrato. Quer isto dizer que não vai acionar a opção que lhe permite prolongar por uma temporada, até 2025, o vínculo com o PSG.
A cisão ficou aparente quando ficou fora da digressão asiática do clube, dando a entender que os parisienses querem vendê-lo este verão e não perder o principal ativo sem receber nada. E existe agora mais um ingrediente para ajudar à tensão provocada pelo afastamento od plantel principal.
De acordo com o AS, o PSG e Mbappé estão envolvidos numa disputa jurídica pelos 80 milhões relativos ao bónus de fidelidade. A verba tem de ser paga se o avançado figurar no plantel a 31 de julho de 2023, algo que é provável de acontecer. Contudo, o emblema parisiense advoga que o jogador exprimiu a intenção de sair e, a carta enviada formalmente a 13 de junho é prova de que não tem intenção de cumprir o contrato assinado, o que elimina o pagamento dessa cláusula.
Duas leituras diferentes que geram uma questão para resolver nos tribunais.