Vitinha no onze do ano da Ligue 1, Mbappé despede-se com quinto prémio de Jogador do Ano
Mbappé, que disputou o seu último jogo no Parque dos Príncipes no domingo com a camisola do PSG, melhora um recorde que já detinha: nunca um jogador ganhou mais troféus do que ele nos prémios UNFP desde 1994, altura em que os vencedores começaram a ser escolhidos pelos votos dos companheiros de profissão.
Apesar de ter tido uma época discreta para um jogador com o seu estatuto, especialmente desde fevereiro e do anúncio da sua saída do clube que foi divulgado à imprensa, Mbappé ultrapassou largamente jogadores como o companheiro de equipa Ousmane Dembélé e o médio do Brest Pierre Lees-Melou.
Entre todos os recordes que já detém, Mbappé, que voltou a marcar no domingo, apesar da derrota do PSG por 1-3 frente ao Toulouse, poderá tornar-se o melhor marcador da Ligue 1 pelo sexto ano consecutivo. Mbappé passou nove temporadas na elite do futebol francês, duas no Mónaco e sete no PSG.
Para além desta distinção, o clube parisiense, que venceu o campeonato pela 12.ª vez na sua história, arrecadou quase todos os prémios da UNFP.
O seu companheiro de equipa Warren Zaïre-Emery foi eleito o melhor jogador jovem da época e o italiano Gianluigi Donnarumma o melhor guarda-redes. O PSG contou ainda com jogadores na equipa da época, incluindo o português Vitinha.
O futebol feminino do PSG também esteve em destaque, com a atacante do Malawi Tabitha Chawinga, melhor marcadora e jogadora com mais assistências, a ser eleita a melhor jogadora da liga feminina francesa.
O domínio do clube parisiense na premiação só foi interrompido pelo técnico do Brest, Eric Roy, que foi eleito o melhor treinador.
Roy, que chegou ao Brest em janeiro de 2023, salvou o clube bretão da despromoção no primeiro ano e, desta vez, já garantiu uma vaga nas competições europeias, pelo menos na Liga Europa, mas ainda tem hipótese de confirmar presença na Liga dos Campeões.