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Gonçalo Feio declarado culpado: um ano de castigo com pena suspensa e 6500 euros de multa

Federação polaca optou por um castigo mais brando do que defendia o presidente do Motor Lublin
Federação polaca optou por um castigo mais brando do que defendia o presidente do Motor LublinPZPN
O treinador português Gonçalo Feio não vai enfrentar as consequências mais graves previstas, depois de ter agredido o presidente da Motor Lublin. Foi castigado com um ano de suspensão, com pena suspensa durante dois anos, além de uma multa, podendo continuar com a licença UEFA Pro de treinador.

Ao final da tarde desta quinta-feira, o Comité Disciplinar da Associação Polaca de Futebol anunciou a sua decisão sobre Gonçalo Feio. O treinador português recebeu um castigo de um ano, suspenso por dois anos. Deve também pagar uma multa de 30.000 PLN (cerca de 6500 euros) e pedir desculpa, por escrito, ao ex-presidente do Motor Lublin, Paweł Tomczyk, e à antiga assessora de imprensa do clube, Paulina Maciążek.

Ao fazê-lo, o órgão disciplinar não assumiu as consequências mais duras exigidas pelos apoiantes do Presidente Tomczyk nos meios de comunicação social. Estamos a falar da retirada do curso UEFA pro, o que permitirá a Goncalo Feio continuar a liderar equipas nas ligas profissionais. Privar o técnico português dessa certificação fecharia efetivamente as portas na sua ainda curta carreira.

Recorde-se que o treinador de Motor teve uma discussão muito acesa com o presidente do clube, após o jogo Motor-GKS Jastrzębie, a 5 de março. Foram impedidos de chegar a confrontos físicos mais graves pelos jornalistas presentes na conferência de imprensa, mas a disputa foi transferida para o gabinete do presidente. Lá, Gonçalo Feio atirou-lhe uma bandeja de documentos, levando a uma fratura do arco da sobrancelha e à necessidade de levar pontos após assistência hospitalar.

O caso teve um final invulgar, uma vez que foram Paweł Tomczyk e Paulina Maciążek que tiveram de abandonar o clube, em vez de Gonçalo Feio, que esta quinta-feira foi considerado culpado de uma violação da disciplina do futebol polaco.

Esta foi a decisão tomada pelo principal investidor no clube de Lublin, Zbigniew Jakubas, consciente do conflito entre os funconários do Motor. Gonçalo Feio foi defendido por jogadores, funcionários e adeptos.

Recorde aqui a reportagem exclusiva do Flashscore