APCVD envia para o Ministério Público agressões no Lusitânia-Boavista
Recorde as incidências da partida
O jogo particular, recorde-se, foi suspenso depois de episódios de autêntica pancadaria entre adeptos das duas equipas.
Os ânimos aqueceram depois de uma entrada dura de um jogador do Lourosa, desencadeando uma reação dos axadrezados, entre eles Salvador Agra, que tentaram tirar satisfações junto do adversário.
No comunicado divulgado esta segunda-feira, a APCVD sublinha a "dimensão pública e repercussão das imagens difundidas de invasão de campo e agressões entre adeptos de ambas as equipas, estando em causa eventuais ilícitos criminais de natureza pública".
O comunicado na íntegra
"A propósito dos incidentes ocorridos durante o jogo amigável entre o Lusitânia Lourosa FC e o Boavista FC, no Estádio do Lusitânia de Lourosa FC, face à dimensão pública e repercussão das imagens difundidas de invasão de campo e agressões entre adeptos de ambas as equipas, estando em causa eventuais ilícitos criminais de natureza pública, a Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) procederá ao envio para o Ministério Público de toda a informação compilada que se afigure útil para a prossecução da justiça, atendendo à competência das autoridades judiciárias para a investigação de matéria criminal.
Importa referir que durante o 1º semestre de 2024, segundo dados que constam de um relatório de atividade sancionatória que será lançado na próxima quarta-feira, 31 de julho, a APCVD remeteu 165 participações ao Ministério Público, proferindo ainda 383 decisões condenatórias em processos de contraordenação.
Segundo dados do Ponto Nacional de Informações sobre o Desporto (PNID), na presente data estão proibidas de aceder a recintos desportivos aproximadamente 450 pessoas, maioritariamente por decisão da APCVD, a que se somam também decisões dos Tribunais Judiciais."