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Clube de Futebol de Fão responde à polémica com o SC Braga

Complexo Desportivo de Fão
Complexo Desportivo de FãoSC Braga
Depois do SC Braga ter anunciado, na segunda-feira, a saída do Complexo Desportivo de Fão, cmplexo que recebia os jogos da equipa B, apontando o dedo ao Clube de Futebol de Fão, este reagiu esta terça-feira, através de comunicado.

O SC Braga tinha dado conta de que o clube do concelho de Esposende não tinha cumprido o contrato-promessa relacionado com o Complexo Desportivo de Fão e que este se encontra ilegal.

Esta terça-feira, o Clube de Futebol de Fão defende, em comunicado, que "não incorreu em qualquer incumprimento de tal contrato-promessa".

"Na data em que tal contrato-promessa de compra e venda foi celebrado não existia a licença de utilização relativa ao Centro Desportivo de Fão, porém, tal facto era e foi do conhecimento do SC Braga e não foi impeditivo do SC Braga celebrar esse contrato", lê-se na nota oficial.

"Apesar da inexistência de tal licença, o SC Braga não deixou de fazer uso e utilização intensiva de tal Centro Desportivo, tendo nele realizado, inclusivamente, todos os jogos oficiais da Liga 3 na qualidade de visitado, nem impediu o SC Braga de alugar o espaço a outros clubes e de retirar disso dividendos", acrescenta ainda o  Clube de Futebol Fão, lembrando que o SC Braga apresentou uma proposta de 1 milhão de euros para a compra do complexo, "um preço muito inferior àquele que contratualmente se tinha obrigado".

Comunicado do Clube de Futebol de Fão:

"O CF Fão, confrontado com o comunicado do SC Braga, relativo ao Complexo Desportivo de Fão e ao contrato-promessa de compra e venda celebrado com o município de Esposende e com o SC Braga, vem comunicar que, diferentemente do declarado em tal comunicado, não incorreu em qualquer incumprimento de tal contrato-promessa.

Na data em que tal contrato-promessa de compra e venda foi celebrado não existia a licença de utilização relativa ao Centro Desportivo de Fão, porém, tal facto era e foi do conhecimento do SC Braga e não foi impeditivo do SC Braga celebrar esse contrato.

Apesar da inexistência de tal licença, o SC Braga não deixou de fazer uso e utilização intensiva de tal Centro Desportivo, tendo nele realizado, inclusivamente, todos os jogos oficiais da Liga 3 na qualidade de visitado, nem impediu o SC Braga de alugar o espaço a outros clubes e de retirar disso dividendos.

A falta dessa licença também não foi impeditivo do SC Braga ter apresentado proposta na execução judicial para tentar comprar o Centro Desportivo de Fão por apenas 1.000.000,00€, ou seja, por um preço muito inferior àquele que contratualmente se tinha obrigado. O CF Fão foi o lesado e não o incumpridor.

Se aqueles que contratualmente se obrigaram tivessem cumprido as suas obrigações contratuais, o património do CF Fão não tinha sido objeto de qualquer execução judicial e de ter sido colocado à venda em leilões eletrónicos e na modalidade de venda por negociação particular (agente de execução).

O tempo e a justiça encarregar-se-ão de trazer a verdade."