Marco Pêba vence eleições e mantém presidência do Sporting da Covilhã
No ato eleitoral participaram 991 sócios, dos quais 619 optaram pela proposta da equipa de Marco Pêba, que continua à frente do emblema serrano, e 358 pela lista opositora.
Com uma camisola do clube vestida com o nome nas costas do anterior presidente, José Mendes, Marco Pêba disse, em declarações à agência Lusa, que o objetivo passa por a equipa subir à Liga 2 “em dois anos”.
O treinador, frisou o presidente eleito, continuará a ser Francisco Chaló, que terá como adjunto Pedro Taborda.
Segundo o dirigente, o antigo defesa Joel Vital será o vice-presidente para o futebol e Vítor Cunha mantêm as funções de diretor desportivo.
Marco Pêba manifestou-se surpreendido com o resultado “tão expressivo” e acrescentou que talvez os sócios tenham valorizado uma equipa de trabalho que esteve “sete meses a trabalhar sem o presidente e conseguiu chegar ao fim da época não como queria, mas com estabilidade”.
Para a próxima temporada, o presidente eleito, que toma posse no dia 02 de junho, espera contar com melhores jogadores.
“Para o ano precisamos ter melhores jogadores, para que a época corra melhor. O ‘mister’ e o Vítor Cunha já estão a trabalhar nisso”, disse Marco Pêba, em declarações à agência Lusa.
Marco Pêba, engenheiro civil, de 45 anos, ocupava a presidência do Sporting da Covilhã desde janeiro, após a morte de José Mendes, que liderava o clube há 19 anos e durante 16 épocas consecutivas militou na Liga 2.
Antes, o agora presidente eleito era tesoureiro do emblema serrano.
O presidente da mesa da assembleia geral é Francisco Moreira e Carlos Mineiro preside ao conselho fiscal.
Paulo Rosa manifestou-se triste, por estar “plenamente convicto” de que os sócios iam acreditar na proposta da sua equipa, que prometia mudança, reconheceu a derrota “muito acentuada” e referiu já ter transmitido ao presidente eleito a disponibilidade para colaborar.
“O nosso querer, a nossa vontade, é que o Sporting da Covilhã seja maior, e cá estaremos, se for preciso, para ajudar a equipa eleita, porque é esse o nosso dever enquanto sócios”, sublinhou o candidato derrotado, em declarações à agência Lusa.
Paulo Rosa era vice-presidente dos serranos e demitiu-se em janeiro, dias antes da morte do então presidente José Mendes.