Escândalo pós-jogo em Alkmaar: Josué e colega de equipa detidos pela polícia neerlandesa
De acordo com jornalistas polacos presentes no jogo, os distúrbios surgiram quando a polícia local e os serviços de segurança decidiram fechar o estádio, alegadamente para evitar uma colisão com um grupo organizado de adeptos do clube da capital que estava prestes a abandonar o recinto.
Os representantes do Legia, incluindo os jogadores, deviam ser impedidos de aceder ao autocarro, tendo-se verificado altercações verbais e empurrões. A polícia acabou por isolar o veículo, no qual já se encontrava grande parte da equipa.
"Os agentes reagiram de forma alérgica à comunicação social. Houve agressão e violação da integridade física. Alguns foram tentados a interrogar e interrogados. Toda a situação começou a raiar o absurdo", relatou o site da TVP Sport.
A certa altura, os polícias decidiram deter os jogadores Josué e Pankov. As imagens de vídeo dos telemóveis mostram o capitão português do Legia a ser conduzido através de um cordão policial e, segundo relatos dos jornalistas, foram-lhe colocadas algemas. O proprietário e presidente do clube da capital, Dariusz Mioduski, esteva envolvido e foi puxado à força por um dos agentes.
Entre outros, o treinador Kosta Runjaic e o diretor de equipa Konrad Paśniewski foram ter com os jogadores.
"Comportamento escandaloso da polícia e da segurança para com os futebolistas e o presidente do Legia Varsóvia, um grau de agressão e grosseria sem precedentes. Um escândalo absoluto. A integridade física de vários jogadores e membros da equipa foi também violada pela segurança e pela polícia. Uma situação sem precedentes", comunicou nas redes sociais Jarosław Jankowski, ativista do clube e chefe do conselho de supervisão da secção de basquetebol.
O regresso dos jogadores do Legia à Polónia está previsto para a manhã desta sexta-feira.