João Aroso (Vitória Guimarães): "O terceiro golo sofrido na primeira mão foi decisivo"
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Análise: "É uma desilusão e frustração muito grande. Começaria pelo pecado que acabou por ser decisivo: termos sofrido o terceiro golo no final do jogo da primeira mão (3-4), quando podíamos ter controlado o jogo com bola porque fomos muito superiores e isso acabou por se revelar decisivo. Neste jogo tivemos dificuldades, é uma equipa que muda muito de estrutura tática, apesar de nos termos preparado para vários cenários, apresentaram uma dinâmica a construir semelhante à nossa e tivemos dificuldades em pressionar na construção, retirando-nos capacidade de ter mais bola".
"Ao intervalo, procuramos corrigir, tentamos ser mais agressivos na pressão, mas não o conseguimos fazer bem e continuamos a ter dificuldade nessa ligação com o médio defensivo. Mesmo com essas dificuldades, também criamos muitos problemas quando tínhamos bola. Conseguimos criar muitas oportunidades, três flagrantes, uma a acabar o tempo regulamentar, uma bola ao poste do André (Silva), depois a do Zé Carlos... Pese embora essas oportunidades flagrantes, temos que reconhecer que o adversário nos criou problemas e não fomos muito eficazes".
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Jogar com o coração: "Há a parte emocional do jogo. Fruto da primeira mão tínhamos a ideia clara que somos a melhor equipa e continuo a achar isso, mas as dificuldades táticas provocaram alguma perturbação emocional. É um adversário que veio em desvantagem, igualou a eliminatória e não tinha nada a perder. Fomos manifestando intranquilidade, que se traduziu na falta de eficácia, na pressão".
Segundo ano a cair cedo na Europa: "O ano passado tivemos momentos difíceis ao longo da época e tivemos uma enorme capacidade de recuperar. Vamos dar a volta como já demos várias vezes".