Em causa está a participação da VSports (46 por cento), empresa que detém o Aston Villa, na SAD do Vitória de Guimarães. Os dois clubes vão disputar a Liga Conferência (os vimaranenses entram na segunda pré-eliminatória, os ingleses no play-off) e existe a possibilidade de ambos coincidirem na competição.
O quinto artigo do regulamento da UEFA frisa que dois ou mais clubes que pertencem à mesma entidade não podem competir na Europa. "Nenhum indivíduo ou entidade legal pode ter controlo ou influênica sobre mais do que um clube a participar nas competições europeias. O controlo pode ser definido como: deter a maioria dos votos, o direito de nomear membros do conselho de administração; ser acionista maioritário; interferir com as decisões do clube".
Contudo, esta questão deverá ser ultrapassada pelo facto da VSports deter uma participação minoritária do Vitória de Guimarães. É, de resto, um exemplo semelhante ao do Salzburgo e RB Leipzig, ambos do grupo Red Bull, que já se defrontaram nas competições europeias, inclusive.
Além do caso do Vitória de Guimarães, também os de Brighton e Union Saint-Gilloise (ambos detidos por Tony Bloom) e do AC Milan e Toulouse (de Gerry Cardinale e a RedBird) irão ser analisados na próxima semana.