Rui Borges: "Fico muito feliz pelo Telmo Arcanjo, não tenho dúvidas que vai dar um grande salto"
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Análise: "Foi um jogo à imagem do jogo de lá, vieram no tudo ou nada numa primeira fase, tivemos pouco espaço para pensar, fomos precipitados e falhamos mais passes do que o costume. Não deixamos criar perigo, era esse o objetivo, igualar os duelos com uma equipa fisicamente forte, tivemos dificuldades pela parte física da equipa, mas sabíamos que iam quebrar um pouco. Entramos melhor na segunda parte, melhorámos um pouco o comportamento, tomamos decisões mais simples e falhamos menos passes. Depois do golo, tentaram abrir e, com espaço, controlamos o jogo como gostamos. Feliz pela capacidade e resposta da equipa, não facilitou. Malta que entrou, o Nuno Santos e o Manu Silva era para refrescar o meio-campo, o Manu deu-nos o porte atlético para as bolas paradas, estivemos concentrados. A malta está com um espírito muito bom".
Estratégia: "Primeiro era não sofrer golos para eles não acreditarem, depois até tentamos ser agressivos, se calhar por isso é que falhamos tantos passes na ligação ao último terço. Mérito deles, que se sentem confortáveis nos duelos físicos, mas para mim é importante salientar que não vamos conseguir ter alta intensidade durante 90 minutos com bola. Fico feliz por olhar e ver a equipa confortável durante todos os momentos do jogo, rigorosos, sem sofrer golos, são esses pequenos objetivos que queremos. Vamos ganhando confiança jogo a jogo e ser melhores, para isso é preciso ser melhores que as outras equipas. Aconteceu em Arouca, aconteceu hoje, com o golo tivemos mais tempo, mais espaço, podíamos ter feito mais um".
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Cinco jogos, cinco vitórias e zero golos sofridos. Fasquia elevada?: "Não olho nesse sentido, fico feliz por ganhar e ver a equipa muito focada na fome de vitórias. O grupo quer isso, o público e o clube querem isso, cabe-nos agradecer aos adeptos e puxá-los cada vez mais até nós. Hoje estiveram 21 mil, peço que compareçam novamente no domingo e na próxima quarta-feira para nos dar aquele impulso, foram fantásticos novamente. São diferenciados. Mas a fasquia não está alta, mais lá para a frente as coisas não vão correr bem e eu vou ser o mesmo Rui Borges, os jogadores vão ser os mesmos, vão falhar, mas se tiverem esta atitude só peço que batam palmas".
Telmo Arcanjo e João Mendes: "A gestão emocional é muito importante, é fazer com que ganhem confiança com resultados positivos, são dois jogadores com um potencial enorme e vão dar-me muitas dores de cabeças, a qualidade deles é diferenciada. Muito feliz pelo Telmo ter mais minutos e pelo golo, teve um calvário de um ano, tem uma capacidade competitiva muito grande, não tenho dúvidas que vai dar um grande salto. O Mendes, chamam-lhe puro, ele é a clareza do jogo, parece tudo tão simples".