Bernd Leno disse ao diário alemão Bild, esta segunda-feira, que tinha falado ao telefone com o treinador Julian Nagelsmann e, anteriormente, com o treinador de guarda-redes Andreas Kronenberg.
"Disseram-me que ia fazer parte do plantel, mas que não ia participar em nenhum jogo. Por isso, decidi ficar em Londres e treinar", disse Leno.
Bernd Leno, de 32 anos, tem nove internacionalizações pela Alemanha, mas tem sido geralmente o guarda-redes de segunda escolha, atrás de Manuel Neuer e Marc-Andre ter Stegen. Neuer retirou-se da seleção e ter Stegen ficará afastado por vários meses, após uma grave lesão no joelho.
Nagelsmann convocou os estreantes Oliver Baumann, Alexander Nubel e Jens Blaswich para o jogo de sexta-feira, contra a Bósnia-Herzegovina, e três dias depois contra os Países Baixos. Oliver Baumann foi prometido como titular no primeiro jogo.
"Julian sabe que estarei presente quando precisarem de mim e que posso ajudar a equipa. Aos 32 anos, já não sou um estreante, não tinha pretensões perante Manuel (Neuer) e Marc (ter Stegen), cumpri os meus deveres e não me vangloriei", acrescentou Leno.
"Será sempre uma grande honra para mim jogar pela seleção nacional e esse continua a ser o meu objetivo", acrescentou o guarda-redes do Fulham.
A ausência de Leno da seleção, anunciada no final de setembro, causou perplexidade.
O ex-atacante alemão Fredi Bobic disse à Sky TV que não entende por que Leno não está na seleção.
Por seu lado, o antigo guarda-redes Roman Weidenfeller afirmou: "Na minha opinião, Bernd Leno é quem tem mais experiência internacional. Para mim, Bernd Leno é definitivamente um guarda-redes da seleção nacional, que deveria estar na equipa".