Carsley aprova contratação de estrangeiro para selecionador inglês com Guardiola na discussão
Nos últimos dias, Carsley distanciou-se da possibilidade de orientar os Três Leões de forma permanente, depois de ter declarado que a Inglaterra merece um "treinador de classe mundial que tenha ganho troféus", algo que ele ainda não conseguiu neste início de carreira como treinador principal.
Guardiola fica sem contrato no final da época e seria uma contratação de sonho para a Federação Inglesa de Futebol (FA), depois de ter conquistado seis títulos da Premier League nas oito épocas em que está à frente do City.
O The Times noticiou na segunda-feira que a FA fez uma abordagem informal a Guardiola no início da época sobre a sua disponibilidade para suceder a Gareth Southgate.
"Ainda não decidi. E nem sequer é verdade que serei o próximo selecionador de Inglaterra. Se tivesse decidido, dizia-o", afirmou Guardiola ao programa televisivo italiano Che Tempo Che Fa, no domingo.
Thomas Tuchel, antigo treinador do Bayern de Munique e do Chelsea, é outro dos principais candidatos ao cargo.
A Inglaterra já foi duas vezes dirigida por treinadores estrangeiros, Sven-Goran Eriksson e Fabio Capello.
"Não, de certeza que não. Penso que é importante que o melhor candidato fique com o lugar", disse Carsley sobre a necessidade de o treinador da Inglaterra ser inglês.
"Já vimos no passado que tivemos diferentes nacionalidades a treinar a equipa. O melhor candidato deve ficar com o lugar. Acho que nos estaríamos a colocar num canto se não o fizéssemos, e não abríssemos um pouco as nossas mentes", acrescentou.
Carsley ainda deve assumir o comando dos últimos jogos da Inglaterra na fase de grupos da Liga das Nações, contra a Grécia e a República da Irlanda, no próximo mês.
As chances de Carsley, de 50 anos, conseguir o cargo a tempo inteiro foram seriamente prejudicadas pela derrota por 1-2 em casa com a Grécia na semana passada, depois de ter lançado um onze experimental.
Carsley levou a equipa sub-21 da Inglaterra à vitória no Euro em 2023 e disse que um raro sabor de derrota no palco internacional era difícil de aceitar.
"A parte mais difícil terá sido provavelmente os últimos dois dias, porque não estou habituado a perder com a equipa de sub-21. Não diria que somos afortunados, mas ganhamos muitos jogos, então sempre que vou para o estágio geralmente ganho dois jogos e volto para casa. Perder um jogo em Wembley, perante uma casa cheia, foi algo que levei muito a peito", acrescentou.