Deniz Undav, o mais recente símbolo da recuperação da Mannschaft
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O duelo entre a Mannschaft e a Laranja Mecânica é um clássico do futebol europeu que vai escrever um novo capítulo na Allianz Arena, em Munique, perante 66 mil espectadores.
Com três jogos disputados na Liga das Nações, os alemães têm sete pontos, mais dois do que os neerlandeses, que ficaram empatados 2-2 com a Hungria em Budapeste na sexta-feira.
Uma vitória na segunda-feira colocará a equipa de Julian Nagelsmann nos quartos de final - em março de 2025 - de uma competição em que nunca foi boa, depois de o seu início em 2018 ter coincidido com o declínio dos tetracampeões mundiais no Mundial na Rússia e a sua eliminação na fase de grupos.
No final de 2023, os alemães ainda estavam a lamber as feridas depois de um ano catastrófico em termos de resultados, e com um treinador, Hansi Flick, despedido (altamente invulgar para a Alemanha) em setembro.
Ao chegar ao comando, Nagelsmann lançou o desafio de dar a volta à equipa e de a colocar no lugar mais habitual na história do futebol mundial.
Elogios a Nagelsmann
Duas vitórias recentes sobre a Hungria (5-0), a Bósnia-Herzegovina (2-1) e um empate 2-2 em Amsterdão contra os neerlandeses confirmaram as esperanças de um retorno da Mannschaft ao topo do mundo.
Dos 13 jogadores que Julian colocou como titular, Deniz Undav é o mais recente a estar à altura das expectativas.
Titular tardiamente na seleção (27 anos) após uma grande temporada no Estugarda, Undav foi inicialmente uma solução temporária para Nagelsmann (jogou apenas seis minutos no Europeu), atrás de Niclas Füllkrug e Kai Havertz.
O avançado de Varel (norte da Alemanha) foi gradualmente ganhando protagonismo devido aos problemas físicos dos seus dois companheiros de equipa. Foi titular pela primeira vez em setembro, em Amesterdão (um golo), e depois pela segunda vez em outubro, na Bósnia-Herzegovina (dois golos).
Com a retirada de Ilkay Gündogan da seleção, a posição atrás do avançado ficou vaga, e Deniz pode atuar nesse lugar, como demonstrou em Zenica.
"É muito difícil defender contra ele devido ao seu baixo centro de gravidade", disse o treinador após o jogo na Bósnia.
"Há uma boa concorrência nessa posição, mas é um prazer tê-lo connosco, ele é muito bom. Não precisa de muitas oportunidades, essa é a chave", elogiou o treinador, que também admira o caráter de Undav.
"Ele é muito positivo, ama a vida, é bom para nós dentro e fora de campo", acrescentou.