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Espanha terá dupla.. francesa como última muralha diante de Itália

David Alonso
Aymeric Laporte brinca com Yeremi Pino no treino da seleção espanhola
Aymeric Laporte brinca com Yeremi Pino no treino da seleção espanholaSEFutbol
Aymeric Laporte nasceu em Agen, na região da Nova Aquitânia, junto ao rio Garonne, há 29 anos. Robin Le Normand nasceu em Pabu, na região da Bretanha, três anos mais tarde. Hoje, serão eles os defesas-centrais da seleção de Espanha na meia-final da Liga das Nações, contra a Itália.

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Ambos chegaram à seleção nacional de Espanha através do Athletic Bilbao e da Real Sociedad. Le Normand cresceu na formação do Brest, de França. Depois de fazer a sua estreia e jogar apenas um jogo pela equipa principal, a Real Sociedad contratou-o. Chegou à equipa de reservas em 2016, há sete épocas, e aí cresceu como futebolista. A 23 de maio deste ano obteve a nacionalidade espanhola e a 2 de junho foi convocado por Luis De la Fuente para disputar a Liga das Nações.

Aymeric Laporte foi recrutado pelo Athletic Bilbao para jogar na equipa regional da Aquitânia. Chegou ao clube no seu primeiro ano de futebol juvenil, aos 16 anos, e permaneceu nove temporadas antes de se transferir para o Manchester City. O central já leva 20 jogos pela seleção espanhola.

Como nenhum dos dois recebeu qualquer atenção do selecionador do seu país natal, decidiram aceitar o convite espanhol para jogar com a camisola do país vizinho. Laporte foi o 14.º estrangeiro a jogar pela Espanha e Le Normand será, agora, o 15º. No caso do jogador da Real Sociedad, em novembro de 2021, chegou a dizer que a sua família o "mataria" se jogasse por Espanha.

Robin Le Normand, na sua primeira conferência de imprensa como jogador da seleção espanhola.
Robin Le Normand, na sua primeira conferência de imprensa como jogador da seleção espanhola.@SEFutbol

Os dois primeiros estrangeiros, recorde-se, foram Kubala e Di Stéfano. O primeiro, húngaro de nascimento, fê-lo em 1953. Seguiu-se o argentino (que fez 31 jogos e marcou 23 golos pela nossa seleção) e depois vieram Puskas, Heredia, Touriño, Eulogio Martínez, Christiansen, Donato, Pizzi, Catanha, Pernía, Marcos Senna e Diego Costa.

Contra a Itália, parece que ambos começarão mesmo de início no estádio do Twente (De Grolsch Veste). Pode parecer estranho, mas presume-se que falarão francês, a sua língua materna, para que possam coordenar-se bem e para que não haja confusão dentro de campo. Assim, a última linha de defesa da Espanha contra a Itália será... francesa,

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