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Francisco Neto lamenta após a derrota contra a França: "Nem o empate merecíamos"

Rodrigo Coimbra
Francisco Neto confiante em relação ao futuro da equipa das quinas
Francisco Neto confiante em relação ao futuro da equipa das quinasFPF
No rescaldo à derrota na receção à França (0-1), o selecionador nacional não escondeu o sentimento de frustração. Francisco Neto defende que Portugal merecia muito mais e prometeu que a sua equipa vai refletir para regressar mais preparada à elite da Liga das Nações.

Recorde as principais incidências da partida

"Estou frustrado. A minha sensação é de que nem o empate merecíamos, quando mais a derrota. A frustração é ainda maior por aquilo que fizemos, com momentos bons e menos bons, conseguimos competir ao mais alto nível e merecíamos ficar na Liga A. Não aconteceu e essa é a maior frustração. Sobre o jogo, acho que é fácil analisar", começou por dizer o técnico luso, em conferência de Imprensa.

"O balanço é de que mostramos capacidade para competir olhos nos olhos com as melhores equipas do mundo. Tivemos muitos momentos em que estivemos por cima dos adversários, exceção para o jogo na Noruega, e criámos sempre muitas oportunidades. Do ponto de vista negativo, faltou-nos consistência em alguns momentos e não conseguimos ser competentes o suficiente para concretizar tudo o que criamos", analisou.

As principais estatísticas da partida
As principais estatísticas da partidaFlashscore

Francisco Neto concordou ainda com a ideia de Tatiana Pinto, que mostrou alguma incompreensão para a inexistência do sistema de vídeo-árbitro (VAR) na competição: "Tenho de concordar que as competições no feminino deviam ter VAR. Dou o exemplo da nossa federação, que numa liga não profissional consegue disponibilizar VAR".

Leia a crónica da partida: aqui

O selecionador português destacou ainda a "evolução" da ideia de jogo de Portugal e mostrou "confiança" em relação ao futuro.

"É um sentimento agridoce. Chegamos a setembro cheio de ilusoes, a acreditar que era possível e, sinceramente, não senti que os adversários fossem muito superiores a Portugal. Isso reforça ainda mais a ideia de que quando traçamos o objetivo era um objetivo real. Não andamos a vender sonhos às jogadoras. Sinto uma evolução muito grande na ideia de jogo e na mentalidade a jogar contra as melhores equipas. Isso dá tranquilidade para o futuro", defendeu.

"Continuamos a ser equipa de pote 4, mas não tivemos medo de ninguém. Agora é refletir e regressar mais preparados", rematou.