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Francisco Neto: "O nosso pensamento é ir ao Campeonato da Europa, é preciso fazer acontecer"

Rodrigo Coimbra, em Leiria
Francisco Neto comanda a seleção portuguesa
Francisco Neto comanda a seleção portuguesaAFP
A reação do selecionador nacional, Francisco Neto, ao triunfo de Portugal na receção à seleção de Malta (3-1), esta terça-feira, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, a contar para a última jornada da fase de grupos da Liga das Nações.

Recorde as incidências da partida

Obrigatório estar no Euro-2025? "A partir do momento em que vamos a dois Campeonatos da Europa e a um Campeonato do Mundo, o nosso pensamento não é outro. O nosso pensamento é ir ao Campeonato da Europa. Temos para nós essa pressão, essa vontade... Sabemos que não podemos esconder, não basta querer, é preciso fazer acontecer. Vamos entrar no play-off e o objetivo é chegar a dezembro a depender só de nós. Se lhe querem chamar obrigatório, não nos vai acrescentar mais pressão".

14 golos marcados e 2 sofridos. Comprometimento defensivo foi a chave? "Quem fizer análise destes seis jogos vai perceber que estamos muito pouco tempo em organização defensiva. Conseguimos ser muito fortes na reação à perda. Com a Bósnia nem tanto e hoje também não em alguns momentos, fruto do momento de época. Mas a reação à perda é algo muito mental. O grande objetivo é passarmos o menor tempo possível em organização defensiva melhor. Acho que fomos muito competentes e é uma das grandes marcas que levamos daqui. A capacidade de pressionar e a reação à perda é o que diferencia as equipas top. E nós queremos ser assim".

Balanço da Liga das Nações: "Crescemos numa estrutura nova, dinâmica nova, mantendo os mesmos princípios do 4-4-2 losango. Isso dá-nos outro tipo de soluções para o play-off. Ainda precisamos de um adversário muito forte para nos desafiar neste 3-5-2, em organização defensiva. Há muito tempo que andávamos a jogar contra equipas acima de nós no ranking e o estímulo de jogar contra equipas que retiram profundidade e espaço entre linhas tina sido pouco. Esta Liga das Nações foi muito boa para tirar ilações". 

Leia a crónica da partida

Estreia de Stephanie: "A Stephanie foi uma jogadora que identificamos como descendente e conseguimos trazer. Está num campeonato mexicano muito competitivo, numa equipa top-8, e no torneio do ano passado foi a terceria melhor marcadora numa equipa que não era dominadora. Chamou-nos muito a atenção e foi por isso que a chamamos ao último estágio. Mas sabemos que o nível competitivo da equipa é alto e tinha ainda a barreira linguística. Não é fácil chegar à Seleção Nacional a competir e impor-se logo, porque é preciso assimilar a ideia de jogo. Soube esperar pelo momento dela. É uma jogadora que tem muito golo em espaços reduzidos e espontaneidade. Teve a oportunidade dela e estamos muito contentes por ela".

Dez alterações: "Mudámos porque era necessário. Estamos na pré-época e sabemos que Malta é uma equipa organizada e precisávamos de jogadoras mais frescas. Estamos felizes. Não é fácil mudar 10 jogadores e a performance foi muito boa". 

Objetivos cumpridos? "Sim. Queríamos subir e queríamos ir aos play-off's. O empate (frente à Bósnia) foi o único ponto em eu não ficámos satisfeitos. Mas estamos felizes por concretizar os objetivos".