Harry Kane quer seguir exemplo de Cristiano Ronaldo na seleção: "É a referência"
Cristiano Ronaldo marcou o 900.º golo da sua notável carreira na vitória de Portugal na Liga das Nações sobre a Croácia, na passada quinta-feira.
Motivado pela 213.ª internacionalização de Ronaldo, aos 39 anos, por Portugal, Harry Kane, avançado do Bayern de Munique, já pensa no final de carreira e quer seguir o exemplo da lenda portuguesa.
O jogador de 31 anos está ansioso por seguir os passos de Ronaldo, enquanto se prepara para a estreia de Inglaterra na Liga das Nações contra a Irlanda, em Dublin, no sábado.
"O Cristiano é a referência, não só por ser um dos melhores futebolistas de sempre, mas também por ser a referência de quanto tempo se pode jogar a um nível superior", disse Kane aos jornalistas na sexta-feira.
"Penso que, por vezes, no futebol e talvez no desporto em geral, há a perceção de que, quando se chega aos trinta anos, é altura de começar a abrandar, a jogar menos jogos e a não jogar a um nível elevado. O Cristiano está a mostrar isso todas as semanas, sempre que joga, sempre que marca, por isso, do meu ponto de vista, é esse o objetivo", atirou.
"Quero jogar o máximo de tempo possível pela Inglaterra e é ótimo ver outros atletas a fazê-lo à minha frente. Mostra que é possível, e o que importa é como nos sentimos", explicou ainda.
Kane deverá fazer a sua 99.ª internacionalização por Inglaterra contra a Irlanda depois de outro verão desgastante, com pouco tempo para descansar após o Euro-2024 antes de voltar à ação.
Embora reconheça as exigências físicas de temporadas cada vez mais longas, o ex-avançado do Tottenham disse que a pressão crescente é algo a que os jogadores simplesmente têm de se habituar.
"Durante o Euro, falou-se muito de mim e da minha condição física, mas, como disse na altura, senti-me em boa forma", afirmou.
"Os jogos correram como eu queria? Não, nem por isso. Mas muitos de nós sentiram-se abaixo da média em termos de desempenho individual e chegámos onde chegámos, o que se deveu ao nosso espírito de equipa e à coesão que criámos ao longo dos anos", atirou.
"Por vezes, quando as coisas não correm como queríamos, há sempre algo a procurar e alguém a culpar. Mas sinto-me bem, voltei a estar num bom lugar e comecei bem a época", finalizou o avançado do Bayern.