Itália volta ao conforto dos adeptos e recupera ambição na Liga das Nações
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As duas vitórias em setembro, incluindo uma vitória sobre a França (3-1) no Parque dos Príncipes, ainda não são suficientes para compensar a afronta em Berlim, onde os atuais campeões perderam para a Suíça (2-0) nos quartos-de-final da Euro em 29 de junho.
Mas o técnico Luciano Spalletti, que sobreviveu àquela goleada, voltou a sorrir e quer fazer valer o seu talento no Estádio Olímpico de Roma contra outra das principais seleções da Europa. "A Bélgica é um bom teste, uma equipa forte, entre as melhores em termos de construção do jogo a partir das suas linhas defensivas", disse na segunda-feira.
Apesar de não poder contar com o astro Kevin De Bruyne, lesionado, e com o avançado Romelu Lukaku, que não jogou nesta janela de outubro em favor do Nápoles, ao qual se juntou tardiamente, a Bélgica continua a ser "uma boa equipa que produz um bom futebol", disse Spalletti.
"Vai ser difícil", advertiu o ex-treinador do Nápoles. Embora a sua equipa seja líder do Grupo 2 com seis pontos e possa chegar aos quartos de final em caso de nova vitória, ainda está em recuperação.
Um novato chamado Maldini
Spalletti ainda não conta com Nicolo Barella, o médio do Inter e uma das raras histórias de sucesso do Euro 2024, que tem sido afetado por problemas desde o início da época.
O seu guarda-redes e capitão Gianluigi Donnarumma voltou a ser alvo de críticas no clube, depois da sua fraca prestação com o PSG na Liga dos Campeões contra o Arsenal (2-0).
E Moise Kean, que tem vindo a despontar desde que chegou à Fiorentina, deixou a equipa na segunda-feira por causa das costas. Mas nem tudo são más notícias.
Numa equipa atormentada por uma recorrente falta de talento ofensivo, Mateo Retegui, o melhor marcador do Calcio (7 golos), está sem dúvida a dar a volta por cima desde que chegou à Atalanta. Riccardo Calafiori, 22 anos, que foi lançado na defesa durante o Campeonato da Europa, continua a sua ascensão meteórica no Arsenal.
E novas caras estão a surgir. Em linha com a sua estratégia desde o Euro 2024, o treinador já não hesita em lançar jovens talentos: convocou pela primeira vez o guarda-redes da Juventus Michele Di Gregorio, o médio da AS Roma Niccolo Pisilli e o avançado Daniel Maldini (Monza), filho do ídolo do AC Milan Paolo Maldini, cuja 126.ª e última internacionalização remonta a 2002.
Spalletti espera deles resultados e, acima de tudo, uma consistência que faz muita falta à sua squadra azzurra. "Quero ver confiança, uma equipa que, como demonstrou em setembro, trabalhe bem coletivamente".