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Nagelsmann, que falava antes do jogo de sexta-feira da Liga das Nações contra a Bósnia e Herzegovina, disse que, apesar dos apelos para reduzir o número de jogos, é provável que estes aumentem no futuro.
A expansão dos formatos da Liga dos Campeões e da Taça do Mundo de Clubes da FIFA, juntamente com a expansão das competições de seleções nacionais, criaram um maior número de jogos para as melhores equipas e jogadores.
"Já disse muitas vezes que não me vou queixar do calendário. Há muitos fatores que financiam este desporto. É preciso ter um equilíbrio saudável. Não acho que haverá menos jogos no futuro. Haverá mais jogos e devemos falar sobre como estruturar os intervalos (entre as competições)", disse Nagelsmann numa conferência de imprensa.
Nagelsmann referiu ainda que, em competições como a liga de basquetebol da NBA ou a NFL, os jogadores têm pausas de meses entre épocas, apesar de jogarem, em média, mais jogos do que a maioria dos futebolistas.
"Os jogadores da NBA jogam cerca de 85 jogos, mas depois têm uma longa pausa. A NFL (futebol americano) tem uma longa pausa. Nós não temos isso no futebol. Os jogadores não têm uma pausa.
Os futebolistas de elite estão normalmente ocupados no início do verão europeu com as suas seleções nacionais e agora têm de lidar com o novo formato do Campeonato do Mundo de Clubes a partir de 2025.
A FIFA defendeu o calendário como necessário, enquanto o presidente da UEFA afirmou que o problema afeta apenas uma minoria de jogadores.
Os alemães, que recebem os Países Baixos na segunda-feira, lideram o Grupo 3 da Liga das Nações com quatro pontos em dois jogos, à frente dos neerlandeses na diferença de golos. A Bósnia e a Hungria têm um ponto cada.