Liga das Nações: Espanha enfrenta uma equipa sólida, física e com o jogo aéreo como ponto forte
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A Espanha terá o seu terceiro teste na sua defesa da Liga das Nações este sábado. O Estádio Enrique Roca, em Múrcia, será palco de um grande jogo entre La Roja, campeã da competição, do Campeonato da Europa e vencedora do ouro olímpico em Paris-2024, e a Dinamarca, uma equipa dura, poderosa e física, muito física.
Os dinamarqueses, de facto, lideram o grupo com seis pontos em seis. Venceram a Suíça (2-0) e a Sérvia (2-0) na primeira jornada dupla da Liga das Nações, demonstrando um jogo consolidado, um sistema complicado (um 3-5-3 que, por vezes, parece um bloco difícil de desfazer) e que conseguiu adaptar-se a ausências de peso (como Christhensen, lesionado com o Barça desde o início da campanha).
Na defesa, a Dinamarca tem uma linha de três (que por vezes se transforma numa linha de cinco defesas), numa tentativa de reduzir o espaço do adversário. Alexander Bah, do Benfica, é um excelente lateral, com ritmo, velocidade e precisão, capaz de criar perigo no meio-campo espanhol.
O meio-campo, numa outra perspetiva, é ocupado por dois jogadores da velha guarda: Pierre-Emile Hojbjerg e Eriksen são os responsáveis por puxar os cordelinhos no meio-campo. Hojbjerg, com um estilo mais físico, é o responsável, em algumas secções, pela recuperação. Eriksen e Morten Hjulmand dão equilíbrio ao sistema, enquanto, no ataque, o eterno Poulsen e Isaksen, a estrela da Lazio, são os definidores da ação.
"É um grande jogo contra uma grande equipa. Eles têm uma grande geração e nós temos de dar o nosso melhor para vencer. Não há desculpas, porque os jogadores que temos são os melhores. O Nico e o Lamine não vão jogar sempre. Quem começar amanhã na área do Nico é uma garantia e vai trazer-nos outras coisas também. Não vai mudar nada", disse Luis de la Fuente na véspera do jogo.