Recorde as incidências da partida
Tal como se esperava antes do pontapé de saída, a Espanha teve o controlo da bola, mas encontrou a Sérvia um pouco mais aberta do que o esperado. Não é que a equipa da casa tenha saído em força, mas sim que não teve medo de avançar rapidamente após a recuperação, em vez de se conter para poupar forças e correr riscos.
Sem conseguir ser demasiado perigosos, os homens de Luis de la Fuente foram sempre uma fonte de preocupação, uma vez que os seus adversários permitiram-lhes aproximar-se constantemente da área. É verdade que, durante a primeira parte, não foram além disso e a melhor oportunidade do primeiro tempo foi de Luka Jovic.
À passagem da meia hora, Andrija Zivkovic deixou o antigo avançado do Real Madrid sozinho em frente a Raya. Inexplicavelmente, o avançado balcânico rematou para o lado esquerdo da baliza. Com este erro, o jogo estava 0-0 ao intervalo e ainda havia muito para jogar.
Carvajal, que fazia o seu 50.º jogo como capitão, assumiu a responsabilidade e quase colocou os visitantes em vantagem na primeira oportunidade da segunda parte.
Com as entradas de Oyarzabal e Grimaldo, o panorama melhorou para a Espanha. Nico Williams e Lamine Yamal ganharam a liberdade que não tinham tido até então. Os dois talentosos alas, que não estavam em campo, fizeram Rajkovic trabalhar incansavelmente.
A reta final tornou-se um verdadeiro cerco à baliza sérvia. No final, os comandados de Dragan Stojkovic conseguiram resistir ao vendaval e começaram o torneio com um empate digno de crédito contra os atuais campeões da Liga das Nações e da Europa.