Liga das Nações: Espanha recebe a Suíça com o objetivo de terminar 2024 sem derrotas oficiais
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A equipa de Luis de la Fuente voltou a mostrar na Dinamarca como tem jogado bem desde que levantou o troféu da Liga das Nações em junho de 2023, culminando com a conquista do Campeonato da Europa em julho.
Até agora, a La Roja não perdeu nenhum jogo na competição. Só perdeu para a Colômbia (1-0) num particular em Londres, em março.
Em 2024, a Espanha disputou 12 jogos oficiais (o de Tenerife será o 13º e último), dos quais apenas empatou um, contra a Sérvia (0-0), em Belgrado, a 5 de setembro, por ocasião do início da Liga das Nações.
25 golos marcados e seis sofridos
A série de vitórias começou a 15 de junho, com um triunfo por 3-0 sobre a Croácia, no arranque do Campeonato da Europa. Cinco dias mais tarde, venceu a Itália por 1-0 e nove dias depois derrotou a Albânia pelo mesmo resultado.
A 30 de junho, a equipa de De la Fuente derrotou a difícil Geórgia por 4-1 nos oitavos de final do Campeonato da Europa, antes de enfrentar os grandes do continente.
Primeiro, a 5 de julho, venceu a Alemanha nos quartos de final no prolongamento (2-1), um resultado semelhante ao da França nas meias-finais e da Inglaterra na decisão.
Com este registo espetacular, a seleção espanhola pode sonhar com um novo domínio, como entre 2008 e 2012, com uma equipa que, ao contrário daquela, tem menos estrelas... embora tenha um vencedor da Bola de Ouro (Rodrigo Hernández).
Desde a entrada no futebol moderno marcada pela Quinta del Buitre, em meados da década de 1980, a Roja só terminou o ano civil invicta em 2008 e 2012, mas desta vez venceu o torneio continental com casa cheia.
Uma campanha brilhante
Depois das férias, a Espanha viajou para Belgrado no início de setembro para a estreia na Liga das Nações contra uma Sérvia resistente, que deu luta. Apesar das inúmeras tentativas de ataque, o jogo terminou empatado.
Se ainda restavam dúvidas após o empate, a visita a Genebra dissipou-as completamente (1-4 apesar de ter estado com um homem a menos durante toda a segunda parte).
Na pausa internacional seguinte, a La Roja voltou a demonstrar a sua força com uma vitória apertada sobre a Dinamarca em Múrcia, a 12 de outubro, e, três dias depois, com uma vitória categórica por 3-0 sobre a Sérvia, em Córdoba.
Com a classificação garantida, restava apenas garantir o primeiro lugar, o que foi alcançado na sexta-feira com uma vitória sobre a Dinamarca. Agora, porém, a cereja do bolo é terminar 2024 invicto em jogos oficiais.
Mudanças forçadas
Há uma certeza em relação ao jogo contra os suíços: pelo menos três dos jogadores titulares não estarão disponíveis pelo simples facto de terem abandonado o campo de treinos: Mikel Oyarzabal (suspenso), Martín Zubimiendi e Álex Baena (lesionado) não estão no plantel. Por conseguinte, Pablo Barrios deixou os sub-21 e subiu aos seniores.
Tudo indica que haverá uma revolução no onze e que tanto Samu Omorodion como Aitor Paredes terão os seus primeiros minutos com a equipa principal, o que aconteceu com Marc Casadó em Copenhaga. O já referido médio do Atlético de Madrid, contratado à última da hora, tem o mesmo objetivo.
Álvaro Morata, Nico Williams, Fabián Ruiz e Pedri González, que costumam fazer parte das convocatórias do técnico riojano, começaram no banco nos países nórdicos. O primeiro, recentemente recuperado de uma lesão, entrou aos 69 minutos, pouco depois do golo de Ayoze Pérez.