Itália 2-2 Bélgica
A Bélgica aproveitou o cartão vermelho de Lorenzo Pellegrini no primeiro tempo para empatar 2-2 com a Itália, evitando a derrota pela primeira vez em quatro confrontos diretos.
Foram necessários apenas 61 segundos para que os laterais da Itália se unissem para abrir o marcador, quando Federico Dimarco percorreu o flanco esquerdo e assisti Andrea Cambiasso, apesar dos esforços de Maxim De Cuyper e Koen Casteels.
A Bélgica conseguiu ter a posse de bola depois do golo sofrido, mas continuou com dificuldades defensivas e só aos 20 minutos teve uma oportunidade. O remate de Jérémy Doku, apagado numa primeira parte em que atuou no flanco esquerdo, foi desviado por Riccardo Calafiori.
Pouco depois, Dimarco fez um passe ainda mais vistoso para encontrar Cambiasso novamente e, dessa vez, Casteels defendeu o remate do jogador da Juventus para o lado. Mateo Retegui, oportunista, só precisou de encostar para dobrar a vantagem da equipa da casa.
No entanto, Pellegrini teve uma ação que mudou o jogo e foi desnecessariamente expulso aos 40 minutos de jogo no Estádio Olímpico após entrada dura sobre Arthur Theate. Para piorar ainda mais a situação, na sequência do livre, a jogada estudada da equipa belga resultou no 2-1, da autoria de De Cuyper.
Com um jogador a mais e em desvantagem, a Bélgica carregou e por pouco não chegou ao empate por Doku, que atirou por cima da baliza de Donnarumma. No entanto, os anfitriões não conseguiram lidar com o canto que se seguiu, quando Leandro Trossard aproveitou para desviar a bola após cabeceamento de Wout Faes.
A Bélgica esteve perto de chegar à vantagem por Openda, novamente na sequência de um pontapé de canto, mas o jogo aberto acabou por resultar apenas em protestos nas duas áreas, com belgas, primeiros, e italianos, mais tarde, a pedirem penáltis que não foram concedidos e deixaram tudo na mesma até ao apito final.
Israel 1-4 França
Um jogo potencialmente crucial para a equipa francesa esta noite. Em Budapeste, em campo neutro, os Bleus tinham a oportunidade de passar para o segundo lugar do grupo e de se qualificarem para os quartos de final. Para tal, tinham de vencer Israel, supostamente a equipa mais fraca do Grupo 2.
Muito rapidamente, os Bleus tentaram assumir o controlo da bola e combinar nos flancos, mas abriram o marcador em menos de sete minutos, quando Randal Kolo Muani apanhou uma bola na área e passou a Eduardo Camavinga. O remate do médio do Real não foi necessariamente perigoso, mas um ressalto caprichoso acabou por resultar no 0-1.
O mais difícil já estava feito, mas os franceses não tinham nada a ver com isso. Ousmane Dembélé quase duplicou a vantagem num contra-ataque relâmpago (12'), depois criou outra ocasião, mas os franceses também não estavam a ser brilhantes e acabaram por sofrer o golo do empate, vindo da cabeça de Omri Gandelman (24').
No entanto, as dúvidas não duraram muito tempo, pois Christopher Nkunku, assistido por Camavinga, abafou dois defesas com o seu movimento de corpo e, por sua vez, fez balançar a rede (28).
Na segunda parte, a chuva torrencial não facilitou a construção do jogo. O ritmo de jogo ficou mais lento depois de uma hora. Estranhamente, os Bleus pareciam satisfeitos com a pequena vantagem e pararam de pressionar.
No entanto, a equipa de Deschamps recuperou o ímpeto no início dos últimos 10 minutos, com Kolo Muani a ter uma boa oportunidade e depois Aurélien Tchouaméni, o capitão, a disparar num contra-ataque, antes de Matteo Guendouzi finalmente dar o toque final ao debate aos 86 minutos, com um belo remate em arco da entrada da área, quando os israelitas pareciam esgotados. O quarto golo de Bradley Barcola (89') surgiu na sequência de uma jogada em que os adversários já tinham desistido.
