Em Múrcia, ele não marcou contra a Dinamarca, mas fez uma grande partida. Criou três oportunidades claras de golo e recebeu o calor do público.
Em Córdoba, contra a Sérvia, Álvaro Morata voltou a sentir o apoio dos adeptos espanhóis. Primeiro, com uma oportunidade no final da primeira parte, quando cabeceou para o fundo das redes o cruzamento de Cucurella. Depois, na marcação de um penálti. Apesar de ter desperdiçado a grande penalidade aos 54 minutos, o El Arcángel apoiou o madrileno, gritando constantemente o seu nome.
37 e a subir
11 minutos mais tarde, Morata fez o golo. Recebeu um grande passe de Fabián após combinação com o sevilhano e bateu a baliza defendida por Rajkovic, com um canto de pé esquerdo. O golo provocou a loucura na cidade do Califado. Morata quebrou uma série de sete jogos sem marcar com a camisola nacional.
Com este golo, acumula 37 golos na sua carreira com a seleção espanhola, o que o coloca a apenas um golo do terceiro neste ranking histórico, Fernando Torres, com 38. Só Raúl González Blanco, com 44, e David Villa, com 59, estão à sua frente.
Internacional por cinco equipas
Morata tornou-se também o terceiro jogador na história da seleção nacional, juntamente com Julio Salinas e David Villa, a ser internacional por Espanha em cinco equipas diferentes: Real Madrid, Juventus, Chelsea, Atlético de Madrid e AC Milan.
No entanto, é o único dos três a ter marcado golos pelos cinco clubes: três como jogador do Real Madrid, 15 como jogador da Juventus, quatro com o Chelsea, 14 com o Atleti e um como rossoneri.